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sexta-feira, 12 de março de 2010

A dura vida dos atacantes

Por: Juliano Macedo


O atacante é o homem mais decisivo no futebol. Ele tem o poder de decidir uma partida. A favor, se marcar os gols. Ou contra, se perdê-los. Convive com a pressão da torcida, do técnico, dos próprios companheiros de time e da imprensa. Encara fortes retrancas, zagueiros botinudos e bons goleiros. Não fosse tudo isso, ainda tem de encarar o árbitro, que muitas vezes não marca as faltas e os pênaltis que sofre. Tem atacante de todos os tipos, desde os artilheiros, passando pelos eficientes, pelos importantes taticamente, os cai-cais, os ruins e também os grossos.

Escrevo esse texto essa semana, pois um fato tem chamado a atenção. Ronaldo, atacante do Corinthians, é idolatrado por onde passa. Recebe honrarias e é paparicado por todos. É óbvio que fez por merecer tudo isso. Construiu uma carreira brilhante, jogou em clubes grandes e se tornou um ídolo mundial. Até embaixador da ONU o fenômeno é. Mas com o tempo, as lesões e sua vida social se tornaram seus grandes adversários. Ninguém apostava nenhuma ficha no atacante. Até o dia em que ele desembarcou no Corinthians disposto a mudar e voltar a ser o grande atacante que sempre foi. E conseguiu. Como não podia deixar de ser, novamente de forma brilhante.

Com a camisa alvinegra, Ronaldo fez gols, deus assistências e brilhou em 2009. Comandou o Corinthians na conquista do Campeonato Paulista de forma invicta e também no título da Copa do Brasil. Logo, aqueles que eram fãs do Fenômeno por suas atuações com a camisa brasileira, o colocaram num patamar de ídolo da nação corintiana também. Um ano perfeito e as expectativas para 2010 não podiam ser melhores.

Enquanto isso, o São Paulo contratava o atacante Washington. Velho conhecido, experiente e fazedor de gols por onde passou. Artilheiro na Ponte Preta, no Atlético-PR, no exterior e no Fluminense. Era a hora de provar o seu valor num grande clube paulista. O São Paulo foi eliminado no Paulistão e na Libertadores e, Washington, que veio para ser ídolo, se tornou vilão. Continuou fazendo seus gols e perdendo outros tantos. A torcida começou a pegar no seu pé e até para o banco de reservas ele foi. O São Paulo também não conseguiu vencer o Campeonato Brasileiro e por pouco Washington não foi negociado. Renovou seu contrato para 2010 e também suas esperanças.

O tão falado ano de 2010 começou e as coisas se inverteram. Ronaldo ainda não conseguiu entrar em forma e aparentemente está pior fisicamente do que no ano passado. Talvez não mais gordo, mas com certeza, mais lento. Ainda não brilhou e já começaram as críticas e até os pedidos para que ele vá curtir uma temporada ao lado de Mano Menezes no banco. Já Washington, começou o ano como terminou, errando muitos gols, mas também sendo mais decisivo do que antes. Até o momento, o atacante são paulino disputou 12 jogos e fez nove gols. Uma boa marca. Poderia ser melhor? É claro que sim, mas aos poucos a torcida do São Paulo, que certas vezes se irrita como o caneludo Washington, também comemora os gols importantes do 'Coração Valente' em tantas oportunidade.

Realmente a vida dos atacantes não é fácil. O que hoje está perfeito, amanhã pode se tornar uma tormenta. Em nenhum momento comparo a qualidade técnica de Ronaldo com Washington. Não seria tão louco para isso. Mas o engraçado é que enquanto um é decisivo hoje e outro estagnou, amanhã o quadro pode se inverter novamente. E o ciclo continuará. A perseguição ao camisa 9 é intensa e eterna. Mas quando a fase é boa, se transforma no jogador mais importante da equipe.

Montagem: Juliano Macedo

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A volta de quem nunca foi

Por: Rafael ZitoNesta quinta-feira, o meio-campista Thiago Neves foi apresentado como novo jogador do Fluminense. O jogador retorna ao clube das laranjeiras depois de uma passagem de seis meses no Hamburgo, da Alemanha. O atleta foi vendido ao clube alemão logo depois que o Tricolor perdeu a final da Copa Libertadores da América para a LDU, do Equador.

O jogador ficou fora do país pouco mais de um semestre, porém, a impressão é de que nunca saiu. Creio que apenas os torcedores do Fluminense sentiram a falta dele e tenho certeza que os torcedores do Hamburgo ficaram aliviados com sua saída. Desafio quem quer que seja a lembrar de algum jogo que Thiago Neves começou como titular no clube alemão. Foram seis meses no clube e menos de dez partidas entre os selecionados.

A torcida do Tricolor carioca festeja o regresso do atleta. No entanto, isso não pode mascarar que Thiago Neves é mais um jogador brasileiro que voltou porque fracassou no futebol europeu. Além de ter fracassado, novamente deu mostras da falta de profissionalismo. O meio-campista simplesmente sumiu dos treinos para convencer a diretoria do Hamburgo a negociá-lo. Vale lembrar que em meados de outubro de 2007 o jogador estava com contrato para terminar com o Fluminense e assinou um pré-contrato com o Palmeiras, recebendo, inclusive, dinheiro adiantado.

O novo reforço do Flu chegou dando as velhas explicações de jogadores brasileiros que não conseguem sucesso no exterior. "Eu não tive a oportunidade lá (na Alemanha). Sempre fiz tudo certo, tudo o que me pediram. Acho que o treinador não gostou de mim, não sei”. Na época em que se prega tanto o profissionalismo, Thiago Neves está na contramão. Dizer que o treinador não gostou dele é uma explicação cômoda. Ele pode até querer se enganar, no entanto, acredito que poucos serão enganados. Pelo menos eu não fui.

Imagem:
LANCEPRESS

quinta-feira, 17 de julho de 2008

De braços abertos para o G4

Por: Sabrina Machado


Uma torcida ressabiada.
Uma zaga que inspira cuidados.
Um estreante interrogação.
Um mago sumido.
Um artilheiro suspenso.
Jogos anteriores: empate em casa e derrota no clássico.
O adversário em ascensão.

Esse foi o cenário do Palmeiras antes da partida de ontem contra o Fluminense, no Palestra Itália. Mas só foi a bola rolar para o Verdão mostrar a que veio. E que é sim um dos candidatos ao título do Brasileirão.

Fazia tempo que não via o time tão solto. O Leandro sobrou na lateral esquerda e o volante Sandro Silva jogou muito bem, além de desarmar as jogadas do Flu, oferecia uma boa saída de bola.

O primeiro chute a gol foi do Mago. Mas o gol foi de Kléber, o “garoto solução”. Nem a bobeada no empate do Flu abalou o Palmeiras que teve a meu ver um segundo tempo quase perfeito.

E os dribles do Denílson? Caindo pela direita fez o cruzamento na medida para o primeiro gol. Quando jogou pela esquerda encantava a torcida da mesma forma.

Nem os gols perdidos por Diego Souza fizeram falta. Pois o estreante Maicossuel entrou com o pé direito e fez o gol que fechou a noite verde e branca.

Em noite inspirada, o Verdão conseguiu entrar no G4 e a tendência é subir cada vez mais. Mas para isso, precisa jogar como ontem.

Imagem:
Cristian Schneider/Futura Press

quinta-feira, 3 de julho de 2008

LDU CAMPEÃ DA LIBERTADORES

Por: Thiago Fagnani

Mágico estava o Maracanã.

O que eram aquelas luzes? Aquele som? Aquele clima? O debute do estádio mais importante do futebol mundial em finais de Libertadores estava lindo, tanto quanto uma menina de 15 anos em sua primeira grande festa, com o vestido perfeito, comprado pela dedicada mãe. Nesse caso, a mãe do “Maraca” era a torcida do Fluminense. O convite estava caro, tanto que a renda da partida Fluminense Vs LDU passou dos três milhões de reais, a maior renda da história do futebol brasileiro, portanto, não é preciso ser um especialista em economia para se dizer que foi a maior renda do futebol sul-americano de todos os tempos.

Dramático foi o início do jogo...


que demorou mais de cinco minutos para começar devido à ânsia dos fotógrafos por um lugar privilegiado. Cinco minutos foi, também, o tempo necessário para o gol da Liga Deportiva Universitária acontecer. Após falha da zaga Tricolor, que se preocupava em atacar junto com o front carioca.

Sofrendo estava a torcida.

Logo após o gol equatoriano, Washington perdeu um gol digno de aparecer no Bola Murcha do Fantástico.

Valente era a LDU...

que atacava bravamente, com contra-ataques cruéis e dolorosos. Eles não estavam com medo, tinham todo um país torcendo a seu favor. Bolanõs e o argentino Manso mostravam muita qualidade na ligação do meio de campo para o ataque.

Habilidoso foi Thiago Neves...

que dominou "la pelota", deu um drible seco no rival, e chutou no canto esquerdo de Cevallo.

Empatado estava o jogo.

Dois gols faltavam para o Flu levar a partida para o tempo extra, sabendo disso, Thiago Neves mais uma vez colocou a bola para dentro do gol da Liga. Ele veio sozinho de trás, como uma bala, o zagueiro, que supostamente estava dando cobertura para o goleiro, nem percebeu a passagem do camisa dez, que virou o jogo.

Cego foi o juiz argentino.

Hector Baldassi não marcou um pênalti claríssimo em Washington “Coração Valente”, que quase foi ás lágrimas devido a não marcação da infração.

Esperançosa foi a torcida para o segundo tempo.

Renato Gaúcho sacou o meia Ygor e colocou o artilheiro dos gols bonitos, Dodô. O Fluminense estava mais ofensivo que o EUA quando ofendido por um país árabe.

Vidente foi o comentarista Falcão, da Rede Globo...

quando disse: “Hoje parece ser dia do Thiago Neves”. Ele falou isso antes do jogo começar. Após uma falta na entrada da área, no mesmo lugar onde foi feito o gol contra o Boca Juniors, o ídolo da torcida Tricolor marcou o terceiro gol dele, e do time.

Desarrumada continuava a zaga do time das Laranjeiras.

A LDU ainda pressionava, apavorando os mais de 90 mil torcedores que lotaram o Mario Filho. A trave salvou o goleiro Fernando Henrique aos 23 do segundo tempo. Leitor, a Liga Deportiva sabe jogar futebol.

Abusado era Guerron.

O Ponta esquerda equatoriano segurava bem a bola com a sua habilidade. Em lance perto da área, chegou a rebolar na frente de Gabriel.

Disputada ficou a partida.

A equipe brasileira diminuiu sua força na frente, os equatorianos pareciam se conformar com o resultado, sendo cautelosos no ataque e unidos até demais na zaga (entenda-se, retranca).

A final foi para a prorrogação.

O primeiro tempo extra foi morno, os dois times estavam cansados, mas o Fluminense tinha mais habilidade, e chegava com mais perigo ao gol de Cevallo. Nos outros 15 minutos, o jogo esfriou de vez. Os atletas estavam em seu limite físico.

SUSTO!

O auxiliar anula um gol da LDU. O atacante estava na mesma linha do zagueiro do Flu, mas, ao ver que a marcação do bandeira, Fernando Henrique desistiu de ir na bola. Será que a bola ia entrar? Depois disso, Thiago Neves chutou colocado, mas Cevallos espalmou. Um minuto depois, Guerron desceu sozinho e foi agarrado por Luis Alberto, expulso corretamente logo em seguida.

A Taça Libertadores 2008 seria decidida nos pênaltis...


e o Tricolor das Laranjeiras sucumbiu diante de Cevallos, que defendeu três cobranças e levou a taça para o Equador, um feito inédito até então. Parabéns, LDU! E Parabéns ao Fluminense, que não desistiu e lutou até o fim.

Imagens: www.lancenet.com.br, http://www.globo.com/

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Estrela

por: Lucas Renato


Quartas-de-final da Libertadores, São Paulo x Fluminense. Primeiro jogo em São Paulo, 1 x 0 para os mandantes. Dodô foi titular, e seu time, apático. No jogo de volta, após ter ido resolver problemas fora do Brasil, Dodô pede para que começasse a partida entre os reservas.

Na metade do segundo tempo, o time paulista empata o jogo, 1 x 1. Dodô já estava em campo. Na relargada da partida, um ataque certeiro. Um chute imperfeito, e a bola tava dentro da rede dos são-paulinos, 2 x 1, gol dele. Dodô. Para muitos, o gol mais importante do confronto. Nos acréscimos, gol de Washington, o Coração Valente. O Flu tava nas semifinais da Libertadores.

Agora, o todo poderoso Boca Juniors. O time mais temido da América do Sul. Todos tem pavor de enfrentá-lo. Primeira partida na Argentina, Dodô começa no banco de reservas. 2 x 2 heróico, Dodô pouco fez no jogo.

Mas ele tem estrela. Estrela que brilha e brilha muito. Uma semana depois, um Maracanã lindo recebe os visitantes. Pressão forte dos portenhos, o Flu segura o 0 x 0 no primeiro tempo. No segundo, o "artilheiro dos gols bonitos" permanece no banco. 15 do segundo tempo, 1 x 0 Boca, Palermo. Segundos depois, ele já estava em campo. Ele.

Falta próxima à entrada da área para os tricolores. Dodo pede para bater e recebe o não como resposta. Vai pra dentro da área insatisfeito e vê Washington cobrar, de maneira perfeita. Épica. Magnífica. 1 x 1.

Aí, amigo, a estrela brilhou. Pressão total do Boca novamente, em um contra-ataque, no meio de campo, Dodó dribla dois adversários à moda Zidane, quase que andando sobre a bola e virando o seu corpo. Por infelicidade, o lance não resultou em gol. Mas já valeu o ingresso. Pouco antes, foi fominha e não deixou seu companheiro na cara do gol, preferindo o drible e se dando mal. Nos acréscimos, seu time já vencia por 2 x 1, as cortinas estavam quase se encontrando. Mas a estrela tinha que brilhar.

Em uma saída errada, Dodô fica cara-a-cara com um zagueiro, com boa possibilidade de chute. Mas gol simples não alimenta o artilheiro. Não basta ser gol. Tem que ser bonito. Ele finta o zagueiro e, no contrapé do goleiro, deixa a final da Libertadores para o Flu. A estrela deu o ar da graça.

Dodô tem tudo para ser campeão da Libertadores, um título que consagra qualquer jogador. Um título de relevância para o craque, algo que lhe faltava. Dodô terá um título que é pra poucos, para grandes times e grandes jogadores.
Imagem: UOL Esporte

quinta-feira, 1 de maio de 2008

"Libertadoresssssssssss"

Por: Sabrina Machado

Na última quarta-feira o mais famoso torneio da América teve um sotaque carioca. No geral, os brasileiros se deram bem com os resultados, mesmo o Cruzeiro, que perdeu para o Boca Juniors por 2 a 1, evitou um placar largo e pode conseguir a vaga no Mineirão. O São Paulo conseguiu segurar um 0 a 0 com o Nacional de Montevidéu.

O Fluminense venceu fora de casa com gol de fora da área do meio-campo Conga, que decretou a vitória por 2 a 1 perante o Nacional de Medellín da Colômbia. O primeiro do tricolor foi de pênalti. Marcado por Washington? Não, desta vez o atacante cedeu o lugar para o Thiago Neves.

Mas a vitória de gala foi a do Flamengo, venceu e convenceu em plena altitude da Cidade do México. Em partida inspirada do lateral Léo Moura, o Mengo bateu o América por 4 a 2 e está mais próximo das quartas-de-final.

Mais uma vez, a estrela de Joel brilhou, pois a vitória foi decretada nos minutos finais com a entrada de Diego Tardelli no lufar do volante Cristian. Quem não arrisca não petisca!

Os brasileiros têm um futuro promissor na Libertadores, nesses jogos de ida das oitavas-de-final, as equipes mostraram seu poderio de decisão e mostraram o favoritismo tupiniquim.

Imagens:
globoesporte.com
Montagem:
Sabrina Machado

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