Por: Rafael ZitoA expectativa para a estreia do Corinthians na Copa Libertadores da América, no ano do Centenário, era muito grande. Nesta quarta-feira, o Timão adentrou o gramado do estádio do Pacaembu para a partida mais esperada do ano e, graças ao meio-campista Elias, a torcida corintiana saiu fazendo festa. Com dois gols em duas linhas jogadas pelo meio, o camisa 7 teve tranquilidade para deslocar o goleiro e fazer a alegria da Fiel. Porém, esta alegria não foi fácil para ser obtida, já que o time de Parque São Jorge tomou um gol com menos de um minuto de jogo, em falha do sistema defensivo.
Antes da partida contra os uruguaios do Racing, escutei diversas pessoas falando que o adversário era fraco e que o Corinthians não teria dificuldades. Mas, como diz um amigo meu, jogo de Libertadores é sempre difícil. E o Alvinegro sofreu para conseguir os primeiros três pontos. Com duas linhas de quatro, o Racing fechava os espaços e impedia as penetrações corintianas. Com Defederico, aberto pela direita, Jorge Henrique, pela esquerda, e Ronaldo saindo da área, o Timão ficou sem jogadas agudas. No único lance de profundidade da primeira etapa, Elias aproveitou o espaço vazio deixado por Ronaldo e, depois de um lindo toque de calcanhar de Tcheco, tocou na saída do arqueiro uruguaio e fez o primeiro do Timão.
Mesmo com esse lance apresentando o caminho para a vitória, o Corinthians permaneceu com dificuldades porque Defederico e Jorge Henrique não conseguiam jogar e a bola não chegava aos pés de Ronaldo. Tcheco e Elias se esforçavam, entretanto, o time estava com pouca objetividade. No intervalo, o técnico Mano Menezes percebeu que a opção feita para o início do jogo não tinha sido eficiente e alterou a equipe colocando o centroavante Souza na vaga do meia-atacante argentino. Com Souza como referência, o Fenômeno pode se posicionar entre as duas linhas defensivas do Racing, embaralhando a defesa uruguaia. A troca foi tão eficaz que, na metade do segundo tempo, o camisa 9 recebeu na intermediária, sem marcação, tocou para Souza, que soltou para Elias nas costas dos dois zagueiros de área. Com frieza de atacante, o camisa 7 marcou seu segundo gol no jogo e o tento da vitória Alvinegra, por 2 a 1.
Este jogo mostrou para o time e para a torcida do Timão que na Libertadores não existe jogo fácil. O positivo desta noite foi a tranquilidade da equipe para reverter o placar adverso. Em nenhum momento o nervosismo tomou conta do time, que teve paciência para rodar a bola até achar a melhor solução. Os pontos negativos foram as imaturidades de Ronaldo e Roberto Carlos, que perderam a cabeça e caíram nas provocações dos rivais. R9 passou uma rasteira em um defensor dentro da área e RC chutou com força excessiva seu marcador em lance na linha de fundo do ataque corintiano. Os dois atletas foram punidos com cartão amarelo. Experientes e com muita rodagem, ambos os jogadores vacilaram e colocaram em risco o desempenho Alvinegro na partida, já que poderiam ser expulsos.
Sempre sereno, equilibrado e com uma excelente leitura dos jogos, Mano Menezes concedeu entrevista coletiva e apontou as diferenças entras as partidas nacionais em comparação com os confrontos pela Libertadores. “Aqui no Brasil, o jogador sempre vai primeiro na bola. Em Libertadores, os atletas vão primeiro no corpo. Eles só vão aprendem lá dentro.” O recado do comandante foi claro e objetivo. O Corinthians só terá sucesso na competição continental se aprender a disputá-la. Diante do Racing, o Timão teve a primeira aula. Nos próximos jogos, os atletas Alvinegros terão que mostrar que tiraram o primeiro aprendizado.
Imagem:
Marcos Ribolli/Globoesporte.com
Antes da partida contra os uruguaios do Racing, escutei diversas pessoas falando que o adversário era fraco e que o Corinthians não teria dificuldades. Mas, como diz um amigo meu, jogo de Libertadores é sempre difícil. E o Alvinegro sofreu para conseguir os primeiros três pontos. Com duas linhas de quatro, o Racing fechava os espaços e impedia as penetrações corintianas. Com Defederico, aberto pela direita, Jorge Henrique, pela esquerda, e Ronaldo saindo da área, o Timão ficou sem jogadas agudas. No único lance de profundidade da primeira etapa, Elias aproveitou o espaço vazio deixado por Ronaldo e, depois de um lindo toque de calcanhar de Tcheco, tocou na saída do arqueiro uruguaio e fez o primeiro do Timão.
Mesmo com esse lance apresentando o caminho para a vitória, o Corinthians permaneceu com dificuldades porque Defederico e Jorge Henrique não conseguiam jogar e a bola não chegava aos pés de Ronaldo. Tcheco e Elias se esforçavam, entretanto, o time estava com pouca objetividade. No intervalo, o técnico Mano Menezes percebeu que a opção feita para o início do jogo não tinha sido eficiente e alterou a equipe colocando o centroavante Souza na vaga do meia-atacante argentino. Com Souza como referência, o Fenômeno pode se posicionar entre as duas linhas defensivas do Racing, embaralhando a defesa uruguaia. A troca foi tão eficaz que, na metade do segundo tempo, o camisa 9 recebeu na intermediária, sem marcação, tocou para Souza, que soltou para Elias nas costas dos dois zagueiros de área. Com frieza de atacante, o camisa 7 marcou seu segundo gol no jogo e o tento da vitória Alvinegra, por 2 a 1.
Este jogo mostrou para o time e para a torcida do Timão que na Libertadores não existe jogo fácil. O positivo desta noite foi a tranquilidade da equipe para reverter o placar adverso. Em nenhum momento o nervosismo tomou conta do time, que teve paciência para rodar a bola até achar a melhor solução. Os pontos negativos foram as imaturidades de Ronaldo e Roberto Carlos, que perderam a cabeça e caíram nas provocações dos rivais. R9 passou uma rasteira em um defensor dentro da área e RC chutou com força excessiva seu marcador em lance na linha de fundo do ataque corintiano. Os dois atletas foram punidos com cartão amarelo. Experientes e com muita rodagem, ambos os jogadores vacilaram e colocaram em risco o desempenho Alvinegro na partida, já que poderiam ser expulsos.
Sempre sereno, equilibrado e com uma excelente leitura dos jogos, Mano Menezes concedeu entrevista coletiva e apontou as diferenças entras as partidas nacionais em comparação com os confrontos pela Libertadores. “Aqui no Brasil, o jogador sempre vai primeiro na bola. Em Libertadores, os atletas vão primeiro no corpo. Eles só vão aprendem lá dentro.” O recado do comandante foi claro e objetivo. O Corinthians só terá sucesso na competição continental se aprender a disputá-la. Diante do Racing, o Timão teve a primeira aula. Nos próximos jogos, os atletas Alvinegros terão que mostrar que tiraram o primeiro aprendizado.
Imagem:
Marcos Ribolli/Globoesporte.com
5 comentários:
Mesmo após o gol, era notório que o time do Racing era bem fraco tecnicamente. Eles só jogavam na base do chutão. No entanto, quando a a bola chegava la na frente, o lento zagueiro William não conseguia acompanhar. A sorte corintiana era a falta de recursos dos atacantes e o baixo número de atletas acima do meio-de-campo.
Acredito que valeu como teste inicial para o time do Mano, que ainda acho que falhou por não ter colocado essa equipe para jogar junta mais vezes.
Ronaldo pouco apareceu e o Tcheco me surpreendeu, pois apesar de sua lentidão mostrou ser decisivo e assumiu o papel de atleta mais experiente do time em Copas Libertadores. Roberto Carlos para mim foi um dos piores em campo. Muito acionado, o lateral-esquerdo pouco fez, além de tentar chutes sem direção e de ter dado uma resteira na linha de fundo quando o zagueiro protegia a bola para sair de campo. Com certeza esse cartão amarelo será cobrado mais para frente.
Tb creio que o Mano demorou para colocar Dentinho, pois após a saída de Defederico faltava um atleta habilidoso no time. Como a retranca deles estava forte, uma jogada individual abriria muitos espaços, como foi visto na linda jogada de Ronaldo que quase resultou em gol.
Bom, para finalizar, o Corinthians terá que melhorar para seguir na competição, mas como o time estava desentrosado e tinha a questão da ansiedade, dá para relevar.
Boa tarde...!!
Eu ia comentar sobre o texto, mas o assunto é de pouca importância.
Sendo assim, prefiro comentar uma outra coisa.
Ao abrir a página, deparo-me com algumas publicidades na JE.
Sendo assim, peço minha parte, o meu percentual nesse dinheirão todo. Quanto que eu recebo, Zitão? Sei que os blog tem um carinho especial pelas pessoas que já participaram da casa, então quero minha parte...
OK??????????????????????????
Essa libertadores vai ser de um brasileiro. Espero que seja do Inter. Os times dos outros países não vão ser empecilho para os clubes do Brasil. Não haverá goleadas, mas resultados suficientes para garantir a vitória.
abraços
É, Rafa... ou o Corinthians aprende a manha da Libertadores ou volta pra casa mais cedo.
Como toda sofredora corintiana, torço para que no próximo jogo nossos "heróis" batam também e toquem mais a bola antes que o adversário literalmente quebre a perna de um!
Aos poucos o time do Corinthians vai pegando as manhas da Libertadores.
Em jogo de estreia o mais importante é a vitória. Não importa se é de goleada ou por um tento de diferença.
O Mano modificou bem a equipe e Elias e Tcheco jogaram muito bem.
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