Por: Rafael ZitoNa quarta-feira, o Cruzeiro tem uma decisão pela frente diante do Estudiantes, no estádio do Mineirão. Depois de empatar por 0 a 0 o primeiro jogo da final da Libertadores, em La Plata, na Argentina, o time mineiro recebe os argentinos para decidir o título aqui no Brasil. Essa é a chance para Adilson Batista se tornar o primeiro brasileiro a conquistar o feito inédito na carreira de ser o primeiro a ser campeão da Libertadores como jogador e também como técnico.
Em 1995, Adilson era um dos zagueiros titulares do Grêmio campeão da competição continental diante do Atlético Nacional, da Colômbia. Além de ser titular, Adilson era o capitão daquele Grêmio comandado pelo técnico Luiz Felipe Scolari. Naquela decisão, o Grêmio bateu o Atlético por 3 a 1 no estádio Olímpico e, em Bogotá, o time gaúcho conquistou um empate por 1 a 1 e sagrou-se bicampeão da América. Aquele Grêmio campeão tinha a seguinte formação: Danrlei, Arce, Rivarola, Adílson e Roger; Dinho, Luiz Carlos Goiano, Carlos Miguel e Arílson; Paulo Nunes e Jardel.
Em 49 edições da Libertadores, apenas três profissionais conquistaram o título da competição como jogadores e depois quando se tornaram técnicos. Se vencer o Estudiantes na quarta-feira, Adilson entrará para um grupo restrito formado pelos argentinos Nery Pumpido e Humberto Maschio e pelo uruguaio Luís Cubilla. Ou seja, Adilson pode ser o primeiro brasileiro a colocar seu nome para a história. O primeiro a chegar a essa condição foi o argentino Maschio. Ex-volante do Racing Clube, campeão da Libertadores em 1967 sobre o Nacional (URU), Maschio se tornou técnico e comandou o Independiente na conquista de 1973, contra o Colo Colo (CHI).
O segundo profissional a atingir esse feito foi o uruguaio Cubilla. Não só chegou, mas obteve conquistas que dificilmente será ultrapassado. Cubilla foi tricampeão como jogador e ganhou duas vezes como técnico. Quando ainda era volante, o uruguaio levantou as taças de 1960 e 1961 pelo Peñarol, com vitórias sobre Olímpia e Palmeiras, respectivamente, e 1971 pelo Nacional, batendo o Estudiantes. Depois desses três títulos, Cubilla se tornou treinador e ergueu o troféu mais duas vezes. Em 1979, Cubilla comandava o Olímpia campeão diante do Boca Juniors em dois jogos. Em seguida, 1990, à frente do mesmo Olímpia, Cubilla foi campeão sobre o Barcelona (EQU), seu último título do torneio sul-americano.
O último a atingir esse status foi o ex-goleiro Nery Pumpido, campeão pelo River Plate, em 1986, em cima do América de Cali, defendendo a meta do clube argentino. Após 16 anos, Pumpido estava no banco de reservas do estádio do Pacaembu em 2002, quando o Olímpia superou o São Caetano e deu a Pumpido seu segundo título na carreira, o primeiro como treinador. Depois de perder no Paraguai, por 1 a 0, o Olímpia conseguiu bater a equipe brasileira, em São Paulo, por 2 a 1 e levou o troféu na disputa de pênaltis com uma vitória de 4 a 2. Na quarta-feira, Adilson Batista pode ingressar essa lista, caso o Cruzeiro conquiste o tricampeonato sul-americano, o primeiro de Adilson como treinador.
Em 1995, Adilson era um dos zagueiros titulares do Grêmio campeão da competição continental diante do Atlético Nacional, da Colômbia. Além de ser titular, Adilson era o capitão daquele Grêmio comandado pelo técnico Luiz Felipe Scolari. Naquela decisão, o Grêmio bateu o Atlético por 3 a 1 no estádio Olímpico e, em Bogotá, o time gaúcho conquistou um empate por 1 a 1 e sagrou-se bicampeão da América. Aquele Grêmio campeão tinha a seguinte formação: Danrlei, Arce, Rivarola, Adílson e Roger; Dinho, Luiz Carlos Goiano, Carlos Miguel e Arílson; Paulo Nunes e Jardel.
Em 49 edições da Libertadores, apenas três profissionais conquistaram o título da competição como jogadores e depois quando se tornaram técnicos. Se vencer o Estudiantes na quarta-feira, Adilson entrará para um grupo restrito formado pelos argentinos Nery Pumpido e Humberto Maschio e pelo uruguaio Luís Cubilla. Ou seja, Adilson pode ser o primeiro brasileiro a colocar seu nome para a história. O primeiro a chegar a essa condição foi o argentino Maschio. Ex-volante do Racing Clube, campeão da Libertadores em 1967 sobre o Nacional (URU), Maschio se tornou técnico e comandou o Independiente na conquista de 1973, contra o Colo Colo (CHI).
O segundo profissional a atingir esse feito foi o uruguaio Cubilla. Não só chegou, mas obteve conquistas que dificilmente será ultrapassado. Cubilla foi tricampeão como jogador e ganhou duas vezes como técnico. Quando ainda era volante, o uruguaio levantou as taças de 1960 e 1961 pelo Peñarol, com vitórias sobre Olímpia e Palmeiras, respectivamente, e 1971 pelo Nacional, batendo o Estudiantes. Depois desses três títulos, Cubilla se tornou treinador e ergueu o troféu mais duas vezes. Em 1979, Cubilla comandava o Olímpia campeão diante do Boca Juniors em dois jogos. Em seguida, 1990, à frente do mesmo Olímpia, Cubilla foi campeão sobre o Barcelona (EQU), seu último título do torneio sul-americano.
O último a atingir esse status foi o ex-goleiro Nery Pumpido, campeão pelo River Plate, em 1986, em cima do América de Cali, defendendo a meta do clube argentino. Após 16 anos, Pumpido estava no banco de reservas do estádio do Pacaembu em 2002, quando o Olímpia superou o São Caetano e deu a Pumpido seu segundo título na carreira, o primeiro como treinador. Depois de perder no Paraguai, por 1 a 0, o Olímpia conseguiu bater a equipe brasileira, em São Paulo, por 2 a 1 e levou o troféu na disputa de pênaltis com uma vitória de 4 a 2. Na quarta-feira, Adilson Batista pode ingressar essa lista, caso o Cruzeiro conquiste o tricampeonato sul-americano, o primeiro de Adilson como treinador.
Imagens:
Adilson Batista - Rejane Araújo / VIPCOMM
Adilson (Jogador) - http://tridamerica.files.wordpress.com/2009/06/adilson-e-liberta-95.jpg
6 comentários:
Foi bom lembrar aqui aquele timaço bicampeão sul-americano. E torço muito para que o Adilson consiga esse feito inédito para o futebol brasileiro.
Abraço!
aunque esta copa tuvo un nivel pobre, ahora alla en cancha de cruzeiro se decidira todo...
creo que a Estudiantes le afectará un poco esto de jugar en un estadio tan amplio, aunque veremos como le va
saludos
http://d-coleccion.blogspot.com/
Me add!vou adicionar voces.
http://maquina-alvinegra.blogspot.com/
Acho muito difícil este título escapar das mãos do Cruzeiro. É bem provável que Adilson seja o primeiro brasileiro a vencer a Libertadores como jogador e técnico.
Abraço!
Leandro Montianele
Zito,
confesso que estou preocupado, viu. Se o Cruzeiro e o Estudiantes terminarem o primeiro tempo em 0x0, temo que fique uma pressão grande sobre os mineiros. E temo mais ainda caso o Cruzeiro saia em desvantagem. Será que tem cabeça para reverter?
Abraço
Adoro a história da Libertadores!
E to achando que o time de La Plata leva essa!
Boa Zitão!
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