Por: Rafael ZitoAssim como havia dito no texto de sábado “Espanha x Alemanha: Duelos Táticos”, os espanhóis tinham como grande virtude o fato de girar a bola de um lado para o outro com facilidade, paciência e qualidade. Disse também que achava difícil que a Espanha conseguisse êxito em furar defesas sólidas como a alemã, no entanto, conseguiu!
O que fez para conseguir vencer a barreira alemã?
Fez justamente o que melhor sabe fazer. Utilizou da posse de bola, de toques curtos e precisos para envolver o sistema defensivo da Alemanha.
Dos 94 minutos de jogo (contando os acréscimos), a Alemanha esteve melhor apenas nos primeiros 15 minutos, quando adiantou a marcação e dificultou a saída de bola da Espanha. Daí em diante o que se viu foi um domínio espanhol. Os alemães foram forçados a recuar a marcação e a qualidade técnica do meio-campo da Espanha fez o que quis. Para mim, o grande nome da partida foi o volante Xavi Hernandes(foto). Com um excelente controle de bola e passes precisos, inclusive para o gol de Fernando Torres. Torres foi eleito pela UEFA como o melhor da partida, no entanto, foi Xavi o eleito como melhor jogador da competição.
Outra coisa que havia adiantado é que, tanto Alemanha como a Espanha, atuariam no esquema 4-2-3-1, e foi justamente isso que aconteceu. Mas, também como tinha informado, o esquema espanhol possibilitaria alterações de posições e isso foi visto, principalmente, no lance do gol.
Detalhe: Fabregas estava escalado como meia e foi assim que atuou na maior parte do jogo. Porém, no lance do gol Fabregas recuou, permitindo a penetração de Xavi, que assumiu o espaço deixado e com a qualidade de um meia enfiou uma bola preciosa para Torres decretar o título da Fúria.
Não há o que contestar com relação ao merecimento da Espanha. Os números comprovam a eficiência da seleção comandada por Luís Aragonés. Melhor ataque com 12 gols, com o artilheiro da competição, David Villa, com quatro gols e a segunda melhor defesa com apenas três gols sofridos. (A Croácia tomou apenas dois gols).
Destaque também para o goleiro Cassilas, um gigante; para o volante Marcos Senna, seguro e preciso; para o meia Iniesta, habilidoso e veloz; para David Silva, canhoto com muita qualidade técnica e boa finalização; David Villa, artilheiro, rápido e habilidoso; e para Fernando Torres (foto), que não fez uma Uefa Euro que muitos esperavam, mas, que foi decisivo quando foi preciso.
Parabéns à Espanha pela conquista do segundo título Europeu de sua história.
Imagens:
Comemoração - www.uefa.com
Fernando Torres – www.uefa.com
Xavi – www.uefa.com
Capa Jornal Marca – www.marca.com
O que fez para conseguir vencer a barreira alemã?
Fez justamente o que melhor sabe fazer. Utilizou da posse de bola, de toques curtos e precisos para envolver o sistema defensivo da Alemanha.
Dos 94 minutos de jogo (contando os acréscimos), a Alemanha esteve melhor apenas nos primeiros 15 minutos, quando adiantou a marcação e dificultou a saída de bola da Espanha. Daí em diante o que se viu foi um domínio espanhol. Os alemães foram forçados a recuar a marcação e a qualidade técnica do meio-campo da Espanha fez o que quis. Para mim, o grande nome da partida foi o volante Xavi Hernandes(foto). Com um excelente controle de bola e passes precisos, inclusive para o gol de Fernando Torres. Torres foi eleito pela UEFA como o melhor da partida, no entanto, foi Xavi o eleito como melhor jogador da competição.
Outra coisa que havia adiantado é que, tanto Alemanha como a Espanha, atuariam no esquema 4-2-3-1, e foi justamente isso que aconteceu. Mas, também como tinha informado, o esquema espanhol possibilitaria alterações de posições e isso foi visto, principalmente, no lance do gol.
Detalhe: Fabregas estava escalado como meia e foi assim que atuou na maior parte do jogo. Porém, no lance do gol Fabregas recuou, permitindo a penetração de Xavi, que assumiu o espaço deixado e com a qualidade de um meia enfiou uma bola preciosa para Torres decretar o título da Fúria.
Não há o que contestar com relação ao merecimento da Espanha. Os números comprovam a eficiência da seleção comandada por Luís Aragonés. Melhor ataque com 12 gols, com o artilheiro da competição, David Villa, com quatro gols e a segunda melhor defesa com apenas três gols sofridos. (A Croácia tomou apenas dois gols).
Destaque também para o goleiro Cassilas, um gigante; para o volante Marcos Senna, seguro e preciso; para o meia Iniesta, habilidoso e veloz; para David Silva, canhoto com muita qualidade técnica e boa finalização; David Villa, artilheiro, rápido e habilidoso; e para Fernando Torres (foto), que não fez uma Uefa Euro que muitos esperavam, mas, que foi decisivo quando foi preciso.
Parabéns à Espanha pela conquista do segundo título Europeu de sua história.
Imagens:
Comemoração - www.uefa.com
Fernando Torres – www.uefa.com
Xavi – www.uefa.com
Capa Jornal Marca – www.marca.com
6 comentários:
Título merecido. Para o bem do futebol a Alemanha perdeu. Tava muito manjada aquela jogadinha dos alemães pela esquerda com o cruzamento rasteiro pra dentro da área. Era a única.
Furiosa demais, Rafael. Incrível como essa seleção foi capaz de reascender a confiança do povo espanhol. O entusiasmo dos torcedores da Furia lembrou apenas todo o alarde que fizeram em cima do bicampeão Fenômeno Alonso. Com certeza, agora, ele vai dividir boa parte da mídia esportiva espanhola com a seleção de Xavi e companhia.
Eles mereceram!!!
E deixaram de amarelar, finalmente!!
Vitória magra, mas categórica. A Espanha de Aragonés, enfim, impôs seu futebol veloz, rasteiro e vistoso no alto do pódio europeu.
Boa, Zito!
Fala, Rafa. Que bonita essa conquista da Espanha. Até que eles são simpáticos, tadinhos...
E o Villa, hein? Tem que jogar em time grande. Abraços.
Marcos Antonio Senna, Computadora Y Pulmón del Equipo Español
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