Por: Leandro Miranda
Argentina (4-4-1-1): Romero; Burdisso, Demichelis, Samuel, Heinze; Gutiérrez, Verón, Mascherano, Di María; Messi; Higuaín.
Assim como o 3-5-2 de Carlos Bilardo no título argentino de 1986, o esquema adotado atualmente pelo técnico Diego Maradona tem um objetivo principal: dar liberdade ao seu craque, camisa 10 e melhor do mundo. Em 86, era o próprio Maradona; em 2010, será Lionel Messi. Atuando solto entre os quatro meio-campistas e o único atacante, o jogador tem a responsabilidade de cair pelos dois lados e aparecer na área para ajudar o homem de frente - o atual titular é Gonzalo Higuaín, do Real Madrid, que não engraxa a chuteira de Diego Milito, da Internazionale, mas vem fazendo gols e não deve sair do time.
Atrás de Messi, o maestro Verón e o capitão Mascherano formam uma clássica dupla argentina de meio de campo: um jogador dá solidez, o outro dá técnica e saída de bola. A excelente dupla é acompanhada por dois meias externos, que devem ser Jonás Gutiérrez, do Newcastle, e Ángel Di María, do Benfica. Ambos são canhotos e podem atuar dos dois lados do campo, ajudando na marcação sem a bola e apoiando Messi quando o time tiver a posse. Gutiérrez é mais forte e direto, mas Di María é muito habilidoso.
Não é segredo para ninguém que o problema da Argentina está na defesa, tanto que Maradona vai recorrer ao veterano Walter Samuel na Copa do Mundo. É uma aposta acertada: apesar da fama (merecida) de jogador violento, Samuel é, de longe, o melhor e mais experiente zagueiro à disposição. Ao seu lado, ele deve ter o instável Demichelis, do Bayern, ou o estabanado Otamendi, do Vélez. Nas laterais, os titulares são dois jogadores defensivos: Burdisso na direita e Heinze na esquerda. Ambos são firmes na marcação, mas acrescentam pouco à frente. As jogadas abertas do time vão depender muito dos meias externos e de um inspirado Messi.
Assim como o 3-5-2 de Carlos Bilardo no título argentino de 1986, o esquema adotado atualmente pelo técnico Diego Maradona tem um objetivo principal: dar liberdade ao seu craque, camisa 10 e melhor do mundo. Em 86, era o próprio Maradona; em 2010, será Lionel Messi. Atuando solto entre os quatro meio-campistas e o único atacante, o jogador tem a responsabilidade de cair pelos dois lados e aparecer na área para ajudar o homem de frente - o atual titular é Gonzalo Higuaín, do Real Madrid, que não engraxa a chuteira de Diego Milito, da Internazionale, mas vem fazendo gols e não deve sair do time.
Atrás de Messi, o maestro Verón e o capitão Mascherano formam uma clássica dupla argentina de meio de campo: um jogador dá solidez, o outro dá técnica e saída de bola. A excelente dupla é acompanhada por dois meias externos, que devem ser Jonás Gutiérrez, do Newcastle, e Ángel Di María, do Benfica. Ambos são canhotos e podem atuar dos dois lados do campo, ajudando na marcação sem a bola e apoiando Messi quando o time tiver a posse. Gutiérrez é mais forte e direto, mas Di María é muito habilidoso.
Não é segredo para ninguém que o problema da Argentina está na defesa, tanto que Maradona vai recorrer ao veterano Walter Samuel na Copa do Mundo. É uma aposta acertada: apesar da fama (merecida) de jogador violento, Samuel é, de longe, o melhor e mais experiente zagueiro à disposição. Ao seu lado, ele deve ter o instável Demichelis, do Bayern, ou o estabanado Otamendi, do Vélez. Nas laterais, os titulares são dois jogadores defensivos: Burdisso na direita e Heinze na esquerda. Ambos são firmes na marcação, mas acrescentam pouco à frente. As jogadas abertas do time vão depender muito dos meias externos e de um inspirado Messi.
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Um comentário:
Simplesmente perfeita sua análise tática da seleção argentina.
Para mim o grande problema dessa seleção é o pseudo-técnico Diego Maradona. O desafio do ex-jogador é conseguir organizar a equipe. Se obter êxito neste aspecto, os nossos hermanos entram firmes na briga, pq ngm no mundo joga tão fácil como Lionel Messi.
Tenho algumas restrições do time q vc escalou e que o Maradona tem coloca em campo. Não vejo o Gutierrez com nível pra deixar, por exemplo, um Maxi Rodrigues no banco.
Não vejo mta diferença entre Higuain e Milito, dois bons centroavantes. Acho q o Zanetti ainda seria importanto pra compor o grupo e a defesa é forte com Demichelis e Samuel, q vive um dos melhores momentos de sua carreira.
Um abs parceiro e aguardo mais uma análise pra semana q vem. Você é fera!
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