sábado, 27 de março de 2010

O charme da Superliga

Por: Sabrina Machado

Os playoffs do principal torneio nacional do vôlei feminino começaram sem nenhuma surpresa – ao menos por enquanto. As quatro primeiras colocadas (Unilever/Rio de Janeiro, Sollys/Osasco, Pinheiros/Mackenzie e Blausiegel/São Caetano) conseguiram vencer em casa e estão a uma vitória das semifinais.

Hoje, acompanhei o jogo do Sollys de perto, no ginásio José Liberatti, em Osasco. A equipe começou o jogo nervosa, errando saques, recepções fáceis e pouco conseguia fazer nos contra-ataques. O destaque do primeiro set ficou por conta da número 1, a ponteira Elis do Praia Clube/Banana Boat.

Apesar da baixa estatura, a menina não tomou conhecimento do paredão osasquense, formado por Adenízia, Thaissa e Natália. Toda bola de segurança era ponto para o lado mineiro. Até que o técnico Luizomar percebeu que o jeito era sacar na melhor jogadora adversária para tentar encaixar o bloqueio e o contra-ataque. A estratégia deu certo.

No final, o Sollys/Osasco venceu a partida por 3x1, de virada, diga-se de passagem. Mesmo com atuação apagada da oposto Natália, o time conseguiu jogar um bom voleibol com Jaqueline. A moça estava virando todas as bolas, até quando estava na recepção.

Mas a equipe precisa abrir o olho, pois não pode depender apenas da número 8 para vencer as partidas decisivas. Não vai ser todos os jogos que ela fará 20 pontos. Excepcionalmente na partida desta tarde, a Natália, principal pontuadora do time no torneio, estava bem abaixo do esperado. E o técnico Luizomar, simplesmente não fez nada. A levantadora Carol também não fez uma ótima partida, errou o tempo da bola em algumas jogadas e fez com que as atacantes se “virassem” para tentar matar o ponto.

O Sollys/Osasco tem o melhor elenco da competição, mas precisa de um algo a mais para não deixar as situações adversas serem mais intensas do que a qualidade técnica do plantel. Não adianta ter as melhores peças, se o montador não consegue tirar o melhor de cada uma delas. Foi em partidas como a de hoje, que as meninas perderam na fase de pontuação. Elas conseguiram vencer os principais clássicos – Unilever/Rio de Janeiro e Pinheiros/Mackenzie – e perdeu para as “zebras” como o Sport/Recife.

Imagem:
www.adenizia05.com.br

Um comentário:

Rafael Zito disse...

O Sollys/Osasco tem o melhor elenco, porém, o técnico Luizomar é fraquinho em comparação com Bernardinho, do Unilever/Rio de Janeiro, Paulo Coco, do Pinheiros/Mackenzie, e Mauro Grasso, do Blausiegel/São Caetano.

Acredito que as quatro equipes que citei acima avançarão para a fase semifinal. Fazia tempo q o vôlei feminino nacional não tinha quatro equipes com qualidades equivalentes. A reta final promete mtas emoções.

Belo texto Sassá... bjos querida

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