quinta-feira, 25 de março de 2010

Celeste aposta na inteligência e na velocidade de Diego Forlán

Por: Leandro MirandaUruguai (4-2-3-1): Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Godín, Cáceres; Eguren, Gargano; Suárez, Cristian Rodríguez, Álvaro Pereira; Forlán.

O esquema do Uruguai é bastante parecido com o do Brasil - só que "invertido". É um 4-2-3-1 torto, onde os jogadores ofensivos abertos pelos lados são um atacante (Suárez, pela direita) e um meia que volta para marcar (Álvaro Pereira, pela esquerda). Na Seleção Brasileira, é o contrário: Robinho na esquerda, Elano na direita.

O miolo defensivo é sólido, com o ótimo Diego Lugano no centro da zaga e dois volantes marcadores à frente: Eguren, da Lazio, e Gargano, do Napoli. As laterais, porém, são o ponto fraco. Maxi Pereira e Martín Cáceres não acrescentam muito no apoio e são estabanados na marcação. Atacar o Uruguai pelos lados é a chave.

Na frente, tudo gira em torno de Diego Forlán, atacante completo e inteligente. Suárez, à direita, também é excelente jogador, misto de segundo atacante e centroavante, habilidoso e vertical. Cristian Rodríguez rende mais escalado pelo lado esquerdo, mas, na falta de um meia central, é ele quem joga por ali. O flanco canhoto é ocupado pelo veloz Álvaro Pereira, que joga como lateral esquerdo no Porto, mesmo sendo um desastre defensivamente.

O Uruguai não é uma equipe que aposta na posse de bola, porque falta técnica para isso. O time joga de maneira vertical, sempre buscando fazer a bola chegar a Forlán o mais rápido possível, e contando com as investidas de Suárez e Álvaro Pereira pelos lados. Rodríguez, teoricamente o meia central, tem tendência de cair pelos flancos também, abrindo espaço para Suárez atuar como segundo atacante.

Imagem:
Diego Forlán - Photo: AP

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