quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Uma panela de pressão chamada Palmeiras

Por: Sabrina Machado

A temporada de 2010 mal começou e o clima pelos lados do Palestra Itália já não é dos melhores. Após o vexame do segundo turno do Campeonato Brasileiro, o time já esperava que a cobrança da torcida fosse maior, mas não imaginava que até o técnico Muricy Ramalho fosse perder a paciência com alguns jogadores.

A “vítima” da vez é o lateral-esquerdo, Armero. O colombiano foi responsável por duas falhas fatais no empate em casa, contra o Ituano. Quando o jogador foi substituído, Muricy cobrou mais seriedade do ala, que simplesmente deu risada. Então, o comandante do Verdão soltou as feras. “Tem de sair de cara feia”, gritou.

O fato é que Armero, que já vinha recebendo críticas da torcida desde a estreia, diante do Mogi Mirim, em casa, foi barrado para a partida desde quarta-feira, em Ribeirão Preto, contra o Monte Azul. Em seu lugar, joga o recém contratado, Eduardo. Além dele, o treinador palmeirense poderá contar com o lateral da base, Gabriel Silva, que foi um dos destaques do time na Copa São Paulo.

Após o empate, em casa, os muros do Palestra Itália foram pintados por torcedores protestantes. As palavras eram de pedidos de reforços e da saída de Gilberto Cipullo, vice de futebol do Palmeiras.

A pressão está grande, mas aposto com qualquer um que se no clássico do domingo, diante do Corinthians, se o Verdão conseguir a vitória, tudo isso será ofuscado. O problema será se o Timão quebrar o jejum de vencer esse derbi. Como diria o zagueiro Danilo, “no Palmeiras é assim, parece que vai acabar o mundo a qualquer momento”.

Imagem:
Reprodução do quadro O Grito de Edvard Munch

2 comentários:

Felipe Simi disse...

Sá,

Feliz Ano Novo! E, sobre o seu Palmeiras, acho que o clássico de domingo, em pleno "solo corinthiano", pode mudar tudo. Acho que todos na Academia - e no Parque São Jorge também - sabem disso.

Beijo.

Rafael Zito disse...

Olha, primeiro, vou comentar o comentário do meu amigo Felipe. Pelos momentos que vivem, o jogo eh fundamental apenas para o Palmeiras. Se o tabu for quebrado a crise no Palestra deve ficar insustentável.

No Corinthians, independente do resultado, as coisas seguirão tranquilos. Desde q o Mano chegou o Timão nao passou por nenhuma turbulência.

No Palmeiras, todo jogo é uma final, pelo trauma do fracasso no Brasileirão. No Corinthians, o jogo será apenas mais um.

Com relação ao texto, queria parabenizar você Sassá. Ficou mto bom! Gostei bastante!

Sobre o Armero, demorou uma eternidade para o Muricy barrá-lo. Ele é mto fraco!

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