Por: Rafael Zito Inacreditável!
Várias palavras poderiam ilustrar a decisão da Confederação Africana de Futebol, no entanto, escolhi o termo acima porque foi a reação que tive quando li esta notícia, simplesmente, absurda!
Neste domingo, Gana e Egito decidem o título da Copa Africana de Nações (CAF), de 2010, porém, a festa do campeão não apagará os tristes acontecimentos com a delegação togolesa, antes mesmo do início da competição continental.
A seleção de Togo desembarcou na República do Congo e, quando se locomovia em direção a Cabinda, cidade angolana, foi alvo de ataques do grupo FLEC (Frente de Liberação para o Enclave de Cabinda) que defende a separação do local que, atualmente, está vinculado ao território de Angola, País que está sediando a Copa Africana.
A emboscada organizada por esse grupo separatista terminou com a morte do motorista do ônibus, do assistente técnico e do chefe de comunicação da seleção. Dois jogadores foram baleados e feridos, sendo que, um deles foi o goleiro Kodjovi Obilalé, que foi enviado às pressas para um hospital na África do Sul e segue em estado crítico.
Após estes fatos ocorridos às vésperas da competição, o governo federal de Togo determinou que a delegação retornasse ao País e abandonasse o torneio. A seleção, que tem como maior estrela o atacante Emmanuel Adebayor, do Manchester City (ENG); pertencia ao mesmo grupo que Burkina Faso, Gana e Costa do Marfin.
Neste sábado, a CAF anunciou que a seleção togolesa não poderá participar das próximas duas edições da Copa Africana de Nações e a federação do País ainda terá que pagar uma multa de 50 mil dólares. A confederação justifica a punição pelo fato do abandono ter sido determinado pelo governo, que caracteriza uma interferência política no esporte. Seja lá qual for o argumento usado para aplicar à pena, o fato é que este “castigo” beira ao ridículo! Os dirigentes da CAF deveriam se envergonhar da patética decisão tomada.
Imagem:
Emmanuel Adebayor - Reprodução
Um comentário:
Absurdo. A CAF não pode ser levada a sério. A Fifa deveria invervir no caso.
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