Por: Rafael Zito Depois de quase seis meses de disputa, o Campeonato Brasileiro de 2009 terminou com chave de ouro. A bola começou a rolar por volta das 17h e os torcedores de diversos clubes viviam uma grande expectativa para saber o desfecho do melhor campeonato da era dos pontos corridos. Chegamos à última rodada com quatro equipes postulantes ao título, sendo que, dois deles ainda sonhavam com a conquista e corriam o risco de perder a quarta vaga na Copa Libertadores da América, que acabou acontecendo com o Palmeiras, que foi derrotado pelo Botafogo e cedeu seu passaporte para a competição continental para o Cruzeiro, que bateu o Santos, na Vila Belmiro.
No Maracanã, o Flamengo contou com o apoio de mais de 84 mil pessoas diante de um Grêmio esfacelado, com um time repleto de reservas. A torcida Rubro-Negra foi fantástica mais uma vez e determinante para a conquista da equipe da Gávea. Assim como a torcida, um personagem em especial merece um grande destaque: Andrade. O treinador assumiu o Fla interinamente quando a ex-diretoria do Flamengo demitiu Cuca. Interino ou efetivo, a desconfiança com relação ao trabalho de Andrade partia de todos os lados, inclusive, dentro do próprio clube. Não podemos deixar de falar que Adriano e Petkovic são diferenciados, que as chegadas de Maldonado e Álvaro acertaram a defesa Rubro-Negro, mas, tudo isso aconteceu graças a presença do competente Andrade que, trabalhando quase que no anonimato, deu uma nova cara ao time e obteve sucesso.
Passaram pelo Flamengo os técnicos: Joel Santana, Ney Franco e Cuca, porém, nenhum deles conseguiu modificar a forma da equipe jogar. Com todos esses comandantes, a equipe se mantinha com três zagueiros e tinha na força dos alas, Léo Moura e Juan, maior parte das investidas ofensivas. Andrade assumiu e conseguiu conscientizar os dois atletas a atuarem defensivamente e alterou a forma do time atuar, saindo do 3-5-2 para o 4-2-3-1, com Willians, pela direita; Petkovic, por dentro; e Zé Roberto, pela esquerda. No sistema defensivo é inquestionável a diferença da equipe com a inserção de Maldonado entre os 11 titulares. O volante chileno tem um senso de colocação impressionante e organizou o miolo defensivo do Fla.
Para fechar este texto, parabenizo também o Internacional, o São Paulo e o Cruzeiro, que conquistaram as outras três vagas para a Libertadores. Além deles, o Fluminense merece uma menção honrosa pela heróica reta final da competição. O clube das Laranjeiras deixou o fundo do poço e se livrou do virtual rebaixamento. Peças fundamentais foram o técnico Cuca, e os craques da equipe, o argentino Dario Conca e o centroavante Fred. Faço uma referência também à torcida do Fluminense, que carregou o time nas costas e abraçou a causa ainda a tempo de salvar o time de cair para a Série B.
As duas maiores decepções do Brasileirão foram, sem dúvida, o Palmeiras e o Atlético-MG. Ambas as diretorias fizeram de tudo para manter ou tornar a equipe forte. O Verdão segurou Diego Souza, Pierre e Cleiton Xavier, ficou na liderança por mais de 19 rodadas e, ao término do ano, não conseguiu, sequer, uma vaga para a Libertadores. O Galo fez o possível para manter Diego Tardelli e contratou durante a temporada jogadores do calibre de Ricardinho, Corrêa e Carini, porém, mesmo assim, também ficou fora do torneio Sul-Americano.
Depois de uma última rodada com festas e celebração em vários estádios, a nota lamentável do final do campeonato fica para as barbaridades que ocorreram no estádio Couto Pereira. Bandidos que se camuflam de torcedores e fazem o que quiserem por causa da impunidade vigente em nosso país. Ao término da partida em que o Coritiba empatou com o Fluminense, por 1 a 1, e foi rebaixado para a Série B, baderneiros invadiram o gramado e praticaram a mais diversas atrocidades.
A CBF e as autoridades brasileiras precisam criar vergonha na cara e colocar um fim a violência no futebol nacional, já que vamos organizar uma Copa do Mundo. Esse caso deveria servir como exemplo e a punição precisa ser rígida. Em minha opinião, o Coritiba tem que ficar proibido de participar de qualquer competição oficial durante toda a temporada de 2010 e a volta em 2011 deveria acontecer na Série C. Com o clube punido desta forma, os bandidos que se disfarçam de torcedores do Coxa ficariam um ano sem ter o que fazer.
Imagem:
Flamengo - VIPCOMM
No Maracanã, o Flamengo contou com o apoio de mais de 84 mil pessoas diante de um Grêmio esfacelado, com um time repleto de reservas. A torcida Rubro-Negra foi fantástica mais uma vez e determinante para a conquista da equipe da Gávea. Assim como a torcida, um personagem em especial merece um grande destaque: Andrade. O treinador assumiu o Fla interinamente quando a ex-diretoria do Flamengo demitiu Cuca. Interino ou efetivo, a desconfiança com relação ao trabalho de Andrade partia de todos os lados, inclusive, dentro do próprio clube. Não podemos deixar de falar que Adriano e Petkovic são diferenciados, que as chegadas de Maldonado e Álvaro acertaram a defesa Rubro-Negro, mas, tudo isso aconteceu graças a presença do competente Andrade que, trabalhando quase que no anonimato, deu uma nova cara ao time e obteve sucesso.
Passaram pelo Flamengo os técnicos: Joel Santana, Ney Franco e Cuca, porém, nenhum deles conseguiu modificar a forma da equipe jogar. Com todos esses comandantes, a equipe se mantinha com três zagueiros e tinha na força dos alas, Léo Moura e Juan, maior parte das investidas ofensivas. Andrade assumiu e conseguiu conscientizar os dois atletas a atuarem defensivamente e alterou a forma do time atuar, saindo do 3-5-2 para o 4-2-3-1, com Willians, pela direita; Petkovic, por dentro; e Zé Roberto, pela esquerda. No sistema defensivo é inquestionável a diferença da equipe com a inserção de Maldonado entre os 11 titulares. O volante chileno tem um senso de colocação impressionante e organizou o miolo defensivo do Fla.
Para fechar este texto, parabenizo também o Internacional, o São Paulo e o Cruzeiro, que conquistaram as outras três vagas para a Libertadores. Além deles, o Fluminense merece uma menção honrosa pela heróica reta final da competição. O clube das Laranjeiras deixou o fundo do poço e se livrou do virtual rebaixamento. Peças fundamentais foram o técnico Cuca, e os craques da equipe, o argentino Dario Conca e o centroavante Fred. Faço uma referência também à torcida do Fluminense, que carregou o time nas costas e abraçou a causa ainda a tempo de salvar o time de cair para a Série B.
As duas maiores decepções do Brasileirão foram, sem dúvida, o Palmeiras e o Atlético-MG. Ambas as diretorias fizeram de tudo para manter ou tornar a equipe forte. O Verdão segurou Diego Souza, Pierre e Cleiton Xavier, ficou na liderança por mais de 19 rodadas e, ao término do ano, não conseguiu, sequer, uma vaga para a Libertadores. O Galo fez o possível para manter Diego Tardelli e contratou durante a temporada jogadores do calibre de Ricardinho, Corrêa e Carini, porém, mesmo assim, também ficou fora do torneio Sul-Americano.
Depois de uma última rodada com festas e celebração em vários estádios, a nota lamentável do final do campeonato fica para as barbaridades que ocorreram no estádio Couto Pereira. Bandidos que se camuflam de torcedores e fazem o que quiserem por causa da impunidade vigente em nosso país. Ao término da partida em que o Coritiba empatou com o Fluminense, por 1 a 1, e foi rebaixado para a Série B, baderneiros invadiram o gramado e praticaram a mais diversas atrocidades.
A CBF e as autoridades brasileiras precisam criar vergonha na cara e colocar um fim a violência no futebol nacional, já que vamos organizar uma Copa do Mundo. Esse caso deveria servir como exemplo e a punição precisa ser rígida. Em minha opinião, o Coritiba tem que ficar proibido de participar de qualquer competição oficial durante toda a temporada de 2010 e a volta em 2011 deveria acontecer na Série C. Com o clube punido desta forma, os bandidos que se disfarçam de torcedores do Coxa ficariam um ano sem ter o que fazer.
Imagem:
Flamengo - VIPCOMM
Um comentário:
Quando acontecem batalhas com mortos e feridos e envolvem torcidas organizadas de Rio/SP/MG/RS não se vê jornalista,
blogueiro etc. pedindo punição exemplar. 35.000 pessoas no estádio e 20, 40 marginais invadem o gramado; o clube deve ser banido, suspenso, ir pra 3a., 4a. divisão? Ou os marginais devem ser responsabilizados, julgados e ir pra cadeia? Por causa deles TODA a torcida de um clube deve ser punida? Por que não começam pelo do Flamengo, Corinthians, Vasco, Palmeiras? Há suficientes 'incidentes' com torcidas organizadas desses clubes para dar exemplo. Ou não? A mídia está com saudade de algum AI-5 da vida? A legislação vigente, na esfera esportiva é multa e interdição de estádio. Na área penal, a legislação diz o que fazer com marginais que promovem desordens, agressões e tentativas de assassinato
Postar um comentário