terça-feira, 10 de novembro de 2009

Futebol: o negócio é o seguinte - parte 1

Por: Felipe Simi

Por aqui, ainda há quem duvide de que o futebol virou negócio. Lá fora, no entanto, já não resta dúvida nenhuma. Cada vez mais, é no campo corporativo que os maiores clubes da América, Ásia, Europa e Oceania têm feito as jogadas mais espetaculares. Seja para ganhar títulos, fidelizar torcedores ou, simplesmente, quitar dívidas.

Os estádios, por exemplo. Antigamente, eram lugares efêmeros, freqüentados em dias de jogo. E só. Hoje, a tendência de que se transformem em arenas multiuso abriu espaço para alguns tipos de investimento, como os naming rights - no Brasil, inclusive, para quem não se lembra, a Arena da Baixada, do Atlético-PR, se chamou Kyocera Arena por três anos, entre 2005 e 2008.

Na Inglaterra, fazem até leilão. Tom Hicks e George Gillett, os proprietários do Liverpool, acabam de anunciar que pretendem conseguir cerca de 220 milhões de euros da empresa que vai nomear o substituto do temível Anfield Road. Em tempo, já que o Chelsea fará o mesmo com o seu Stamford Bridge e o Arsenal tem o dele, o Emirates, desde julho de 2006.

Já o Manchester United prefere seguir remando contra a maré. Milionários, supersticiosos e atuais tricampeões nacionais, os diabos vermelhos não abrem mão, por enquanto, do lendário Teatro dos Sonhos, o Old Trafford. Por enquanto.

Imagem: burohappold.com e football-pictures.net

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