Por: Rafael Zito
Usain Bolt é o nome da fera. Na sexta-feira, o jamaicano completou 23 anos e foi ovacionado pelo público na premiação pela conquista da medalha de ouro na prova dos 200m, disputada na quinta-feira. Após o hino nacional da Jamaica, todas as pessoas presentes ao estádio Olímpico de Berlim pararam para cantar parabéns para Bolt que, por instantes, deixou sua irreverência e se emocionou com a homenagem.
No domingo passado, Bolt apareceu para a sua primeira competição: os 100m. Os principais rivais do jamaicano eram o compatriota Asafa Powell e o estadunidense Tyson Gay. Bolt passou pelas eliminatórias e pela semifinal com a maior facilidade. No dia da decisão, todas as atenções estavam voltadas para ele. Todos os adversários queriam batê-lo, porém, é impossível superá-lo na fase atual. Bolt é um fenômeno do esporte que desafia os limites humanos a cada vez que calça as sapatilhas e vai para a pista.
A expectativa para o começo da prova era enorme. O mundo parou para ver Bolt passear novamente pela pista. Após o disparo, o velocista deu as primeiras passadas, acelerou os movimentos e, incrivelmente, venceu com ampla vantagem. Bolt correu com tamanha facilidade e fez um tempo absurdo de 9s58’’, quebrando o próprio recorde mundial em 11 centésimos. Após cruzar a linha de chegada a alegria contagiou o atleta, que mostrou toda sua irreverência e alegria. Bolt foi importante também neste sentido, já que a marca registrada dos campeões dos 100m sempre foi à marra e prepotência. Bolt atraiu a simpatia das pessoas para a prova mais nobre do atletismo. Outro mérito do grande campeão.
Quatro dias depois de garantir o ouro nos 100m, Bolt voltou à pista para conquistar a medalha de ouro e o recorde mundial dos 200m. Novamente acompanhamos mais um passeio do jamaicano, vencendo com sobras e registrando a fantástica marca de 19s19’’, baixando em 11 centésimos a antiga marca. Bolt havia assombrado o mundo em Pequim quebrando o recorde mundial das duas provas. Em Berlim, o atleta diminuiu ainda mais os números. Esses feitos espetaculares suscitaram uma dúvida: qual será o limite humano no esporte? Até onde o homem pode chegar?
As respostas podem aparecer no estudo feito por Jean-Françoies Toussaint, fisiologista e diretor do Instituto de Pesquisa Biomédica e Epidemiológica do Esporte (Irmes), de Paris. O pesquisador é o autor da obra: “O Tempo dos Recordes Está Contado”, no qual apresenta os números que seriam os limites fisiológicos da espécie humana. Segundo Toussaint, no máximo em 2027 mais da metade dos recordes esportivos serão alcançados e não serão mais quebrados. De acordo com o fisiologista, em 2060 as marcas serão eternizadas, já que nenhum ser humano será capaz de superar os tempos registrados.
Com a marca de 9s58’’ nos 100m, Bolt estaria a 13 centésimos do limite humano, já que os estudos apontam que o homem pode correr no máximo em 9s45’’. Na prova dos 200m, o atual recorde mundial do velocista é de 19s19’’ e poderia ser diminuído no máximo para 19 segundos. Será que esses dados terão que ser atualizados ou nem Bolt conseguirá superá-los? A resposta para essa pergunta só o tempo dirá, o fato é que, segundo a pesquisa, Bolt é o único que está próximo dos limites humanos e, atualmente, seria o único capaz de superá-los.
Com uma alegria contagiante, Bolt falou sobre os seus feitos. “Estou muito feliz com o resultado. Eu sinto que estou na melhor condição física possível e estou completamente focado. Quebrar os recordes mundiais dos 100m e 200m apenas um ano depois de Pequim é inacreditável e é um sonho que se torna realidade”. Neste sábado, Bolt retornou a pista e conquistou sua terceira medalha de ouro junto com seus companheiros jamaicanos no revezamento 4x100m.
Natação e os limites humanos
Este texto trouxe informações sobre os limites fisiológicos da espécie humana em provas do atletismo dominadas por Bolt. Aproveito para apresentar dados desse estudo em duas provas da natação dominadas pelo brasileiro César Cielo Filho. Para o fisiologista francês, os limites para as provas de 50m e 100m livres são, respectivamente, 20s50 e 46 segundos. Medalha de ouro nas duas provas no Mundial de Roma, Cielo é o detentor do recorde mundial dos 100m com o tempo de 46s91. Já nos 50m, a melhor marca do brasileiro é de 21s08 e o recorde mundial pertence ao francês Frederick Bousquet, com 20s94.
Imagem:
Assessoria de Comunicação da PUMA
No domingo passado, Bolt apareceu para a sua primeira competição: os 100m. Os principais rivais do jamaicano eram o compatriota Asafa Powell e o estadunidense Tyson Gay. Bolt passou pelas eliminatórias e pela semifinal com a maior facilidade. No dia da decisão, todas as atenções estavam voltadas para ele. Todos os adversários queriam batê-lo, porém, é impossível superá-lo na fase atual. Bolt é um fenômeno do esporte que desafia os limites humanos a cada vez que calça as sapatilhas e vai para a pista.
A expectativa para o começo da prova era enorme. O mundo parou para ver Bolt passear novamente pela pista. Após o disparo, o velocista deu as primeiras passadas, acelerou os movimentos e, incrivelmente, venceu com ampla vantagem. Bolt correu com tamanha facilidade e fez um tempo absurdo de 9s58’’, quebrando o próprio recorde mundial em 11 centésimos. Após cruzar a linha de chegada a alegria contagiou o atleta, que mostrou toda sua irreverência e alegria. Bolt foi importante também neste sentido, já que a marca registrada dos campeões dos 100m sempre foi à marra e prepotência. Bolt atraiu a simpatia das pessoas para a prova mais nobre do atletismo. Outro mérito do grande campeão.
Quatro dias depois de garantir o ouro nos 100m, Bolt voltou à pista para conquistar a medalha de ouro e o recorde mundial dos 200m. Novamente acompanhamos mais um passeio do jamaicano, vencendo com sobras e registrando a fantástica marca de 19s19’’, baixando em 11 centésimos a antiga marca. Bolt havia assombrado o mundo em Pequim quebrando o recorde mundial das duas provas. Em Berlim, o atleta diminuiu ainda mais os números. Esses feitos espetaculares suscitaram uma dúvida: qual será o limite humano no esporte? Até onde o homem pode chegar?
As respostas podem aparecer no estudo feito por Jean-Françoies Toussaint, fisiologista e diretor do Instituto de Pesquisa Biomédica e Epidemiológica do Esporte (Irmes), de Paris. O pesquisador é o autor da obra: “O Tempo dos Recordes Está Contado”, no qual apresenta os números que seriam os limites fisiológicos da espécie humana. Segundo Toussaint, no máximo em 2027 mais da metade dos recordes esportivos serão alcançados e não serão mais quebrados. De acordo com o fisiologista, em 2060 as marcas serão eternizadas, já que nenhum ser humano será capaz de superar os tempos registrados.
Com a marca de 9s58’’ nos 100m, Bolt estaria a 13 centésimos do limite humano, já que os estudos apontam que o homem pode correr no máximo em 9s45’’. Na prova dos 200m, o atual recorde mundial do velocista é de 19s19’’ e poderia ser diminuído no máximo para 19 segundos. Será que esses dados terão que ser atualizados ou nem Bolt conseguirá superá-los? A resposta para essa pergunta só o tempo dirá, o fato é que, segundo a pesquisa, Bolt é o único que está próximo dos limites humanos e, atualmente, seria o único capaz de superá-los.
Com uma alegria contagiante, Bolt falou sobre os seus feitos. “Estou muito feliz com o resultado. Eu sinto que estou na melhor condição física possível e estou completamente focado. Quebrar os recordes mundiais dos 100m e 200m apenas um ano depois de Pequim é inacreditável e é um sonho que se torna realidade”. Neste sábado, Bolt retornou a pista e conquistou sua terceira medalha de ouro junto com seus companheiros jamaicanos no revezamento 4x100m.
Natação e os limites humanos
Este texto trouxe informações sobre os limites fisiológicos da espécie humana em provas do atletismo dominadas por Bolt. Aproveito para apresentar dados desse estudo em duas provas da natação dominadas pelo brasileiro César Cielo Filho. Para o fisiologista francês, os limites para as provas de 50m e 100m livres são, respectivamente, 20s50 e 46 segundos. Medalha de ouro nas duas provas no Mundial de Roma, Cielo é o detentor do recorde mundial dos 100m com o tempo de 46s91. Já nos 50m, a melhor marca do brasileiro é de 21s08 e o recorde mundial pertence ao francês Frederick Bousquet, com 20s94.
Imagem:
Assessoria de Comunicação da PUMA
3 comentários:
Zito,
Bolt é uma figura. Irreverência e bom humor juntos na pele de um herói. Já é uma lenda. Merece ser.
Um abraço.
Parabéns.
Eu estou acompanhando o blog, a dias atrás e confesso que estou gostando dele, principalmente por dizer as PRINCIPAIS notícias.
Meu blog é www.cmfutebolclube.blogspot.com (Em construção ainda)
Seja Bem-Vindo.
Parabéns pelo TOP100!
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