terça-feira, 7 de julho de 2009

O malabarista

Por: Felipe Simi



“Apesar de parecer terrível, suponho, o fato de Hitler (Adolf, ditador alemão, 1889-1945) ter convencido pessoas a fazer o que queriam ou não, ele era capaz de fazer as coisas acontecerem.”

Uma constatação simples. Nada de mais. Desde que não tivesse saído da boca de Bernie Ecclestone, chefe comercial da Fórmula 1, durante uma entrevista no último sábado para um dos diários mais importantes do mundo, o tablóide inglês The Times.

Dois dias depois, lá estava ele, cercado dos pés à cabeça por repórteres, microfones e câmeras, tratando de colocar os pingos nos is. “Tudo isso foi um grande mal entendido. Não usei Hitler como um exemplo positivo, mas, sim, como alguém que, antes de fazer o que fez, trabalhou muito bem contra o desemprego e os problemas econômicos.”

Para os judeus, sobraram desculpas. “Nunca foi minha intenção ferir os sentimentos de nenhuma comunidade”, disse, encerrando o assunto.

No fim do mês passado, o papel de Ecclestone como mediador da crise entre FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e Fota (Associação das Equipes da F-1) que ameaçava o campeonato do ano que vem foi classificada como “malabarista” por um dos membros do Conselho Mundial de Automobilismo.
A crise passou e, graças ao pouquinho de Hitler que existe em Bernie, a F-1 está salva.


Imagens: www.tazio.uol.com.br

Um comentário:

Rafael Zito disse...

Meu Deus como esse cara eh maluco... usar hitler... citar hitler... ridiculo!

Abraço Felipe e legal vc trazer esse assunto... esse cara foi mto infeliz

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