Por: Igor Trizussi
Há quinze anos foi realizado o VII Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos. Na natação, o país teve duas medalhas de bronze conquistadas nos 100m livre masculino, com Gustavo Borges (o russo Alexsander Popov foi o primeiro e americano Gary Hall Jr. o segundo), e no revezamento 4x100m livre (Estados Unidos em primeiro e Rússia em segundo). Foi na cidade de Roma, Itália, o último Mundial que o Brasil conquistou medalha.
Nesta quarta-feira, Felipe França (foto1), brasileiro da cidade de Suzano, conquistou a medalha de prata nos 50m peito do XIII Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos. Quinze anos depois de Gustavo, na mesma cidade de Roma, Itália. Foram quinze longos anos para o Brasil voltar para o pódio.
Foi uma prova emocionante. No fim, por detalhes, o sul-africano Cameron Van Der Burgh bateu na frente e quebrou novamente o recorde mundial da prova com o tempo de 26”67. Felipe ficou 0”09 atrás, perdendo na batida de mão. João Luiz Jr., o outro brasileiro da prova, ficou empatado em último. Mas nadou bem também. Definitivamente, a prova mais forte do campeonato. A emoção do brasileiro ao receber a medalha contagiou a todos no Foro Itálico, onde acontecem as provas. Mas, creio eu, nem se compara ao que foi sentido a 9.500Km dali, aqui no Brasil. É nessas horas que bate aquele bom e velho “orgulho de ser brasileiro”.
Foi um dia muito bom para o Brasil, além da medalha de Felipe, nos 100m livre, Cesar Cielo (foto2) e Nicolas Oliveira se classificaram para a final com o segundo e o quarto tempo, respectivamente. Cielo ainda se resguardou para a final. Nicolas, um nadador especialista em provas mais longas, se superou. Será uma final muito forte, com os nadadores mais rápidos do mundo. Nos 50m costas, Fabiola Molina cravou o mais novo recorde sul-americano da prova, nadando para 27”70, e se classificou para a final com o último tempo. Thiago Pereira nadou muito bem o 200m medley e voltou a nadar perto de seu melhor, mesmo soltando no fim da prova, e classificou com o sexto tempo. Já o jovem Henrique Rodrigues não foi tão bem e ficou pelo caminho com o décimo quinto tempo, na mesma prova que Thiago. Joana Maranhão, infelizmente, não nadou bem. Ficou bem acima do seu melhor e, com o tempo de 2’09”55, ficou apenas na vigésima colocação.
Além disso, neste quarto dia de competições tivemos a prova maior de que os grandes da história não são derrubados tão facilmente. Eu havia falado ontem que “o mito caiu”. Mas ele se reergueu. E em grande estilo. Nos 200m borboleta, Michael Phelps (foto3) se tornou o primeiro homem do planeta a nadar essa prova abaixo dos 1’52”00 (1’51”51) e levou o ouro com sobra. O “velho Phelps” está de volta. Machucado pela derrota de terça- feira, verdade, mas não morto e foi atrás da sua redenção. Nessa mesma prova, o brasileiro Kaio Marcio quase conseguiu um lugar no pódio, ficando em quarto. Foi uma prova de recuperação para o brasileiro, que teve uma boa atuação.
Se o dia tivesse sido “apenas” isso, já estava bom. Mas, Federica Pellegrini deu o ar de toda a sua graça, técnica e velocidade. A italiana quebrou o recorde mundial dos 200m livre, com o tempo de 1’52”98 que surpreendeu até ela, levantando toda a torcida local. As duas americanas (Allison Schmitt e Dana Vollmer, respectivamente) completaram o pódio.
Na última prova do dia, os 800m livre, o tunisiano Oussama Mellouli era o franco favorito para vencer e quebrar o recorde do australiano Grant Hackett, o maior fundista da história, que perdurava desde 2005. Mas ninguém reparava no chinês Lin Zhang. E pouquíssimas pessoas sabiam que seu técnico era Denis Cotterell, ninguém menos que o ex-técnico de Hackett. A cada virada, Zhang ia aumentando a sua vantagem sobre Mellouli e, pasmem, sobre o recorde mundial. Resultado: um recorde que parecia inalcançável sendo baixado em absurdos 6”53. Mellouli ficou com a prata e o canadense Ryan Cochrane com o bronze.
Nesta quinta-feira teremos grandes chances de mais medalhas com Cielo no 100m livre, brigando pelo ouro, e com Nicolas Oliveira correndo por fora, mas ainda com chances de beliscar algum lugar no pódio. Fabiola Molina (foto4) tem poucas chances nos 50m costas, porém, se nadar no seu melhor pode conquistar um bom resultado. Thiago Pereira tem grandes chances de conquistar uma medalha no 200m medley, ainda mais sem a presença do campeão olímpico e recordista mundial da prova, Michael Phelps. No entanto, terá pela frente os favoritos Laszlo Cseh, da Hungria e Ryan Lochte, dos Estados Unidos. Ainda teremos as eliminatórias dos 200m peito com Henrique Barbosa e Tales Cerdeira, no masculino, e Carolina Mussi e Tatiane Sakemi, no feminino. Tatiane Lemos nadará os 100m livre e Leonardo Guedes os 200m costas. Todos com grandes chances de passar para as respectivas semifinais e finais.
Ontem foi prata. Hoje, se tudo der certo, virá o ouro.
Nesta quarta-feira, Felipe França (foto1), brasileiro da cidade de Suzano, conquistou a medalha de prata nos 50m peito do XIII Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos. Quinze anos depois de Gustavo, na mesma cidade de Roma, Itália. Foram quinze longos anos para o Brasil voltar para o pódio.
Foi uma prova emocionante. No fim, por detalhes, o sul-africano Cameron Van Der Burgh bateu na frente e quebrou novamente o recorde mundial da prova com o tempo de 26”67. Felipe ficou 0”09 atrás, perdendo na batida de mão. João Luiz Jr., o outro brasileiro da prova, ficou empatado em último. Mas nadou bem também. Definitivamente, a prova mais forte do campeonato. A emoção do brasileiro ao receber a medalha contagiou a todos no Foro Itálico, onde acontecem as provas. Mas, creio eu, nem se compara ao que foi sentido a 9.500Km dali, aqui no Brasil. É nessas horas que bate aquele bom e velho “orgulho de ser brasileiro”.
Foi um dia muito bom para o Brasil, além da medalha de Felipe, nos 100m livre, Cesar Cielo (foto2) e Nicolas Oliveira se classificaram para a final com o segundo e o quarto tempo, respectivamente. Cielo ainda se resguardou para a final. Nicolas, um nadador especialista em provas mais longas, se superou. Será uma final muito forte, com os nadadores mais rápidos do mundo. Nos 50m costas, Fabiola Molina cravou o mais novo recorde sul-americano da prova, nadando para 27”70, e se classificou para a final com o último tempo. Thiago Pereira nadou muito bem o 200m medley e voltou a nadar perto de seu melhor, mesmo soltando no fim da prova, e classificou com o sexto tempo. Já o jovem Henrique Rodrigues não foi tão bem e ficou pelo caminho com o décimo quinto tempo, na mesma prova que Thiago. Joana Maranhão, infelizmente, não nadou bem. Ficou bem acima do seu melhor e, com o tempo de 2’09”55, ficou apenas na vigésima colocação.
Além disso, neste quarto dia de competições tivemos a prova maior de que os grandes da história não são derrubados tão facilmente. Eu havia falado ontem que “o mito caiu”. Mas ele se reergueu. E em grande estilo. Nos 200m borboleta, Michael Phelps (foto3) se tornou o primeiro homem do planeta a nadar essa prova abaixo dos 1’52”00 (1’51”51) e levou o ouro com sobra. O “velho Phelps” está de volta. Machucado pela derrota de terça- feira, verdade, mas não morto e foi atrás da sua redenção. Nessa mesma prova, o brasileiro Kaio Marcio quase conseguiu um lugar no pódio, ficando em quarto. Foi uma prova de recuperação para o brasileiro, que teve uma boa atuação.
Se o dia tivesse sido “apenas” isso, já estava bom. Mas, Federica Pellegrini deu o ar de toda a sua graça, técnica e velocidade. A italiana quebrou o recorde mundial dos 200m livre, com o tempo de 1’52”98 que surpreendeu até ela, levantando toda a torcida local. As duas americanas (Allison Schmitt e Dana Vollmer, respectivamente) completaram o pódio.
Na última prova do dia, os 800m livre, o tunisiano Oussama Mellouli era o franco favorito para vencer e quebrar o recorde do australiano Grant Hackett, o maior fundista da história, que perdurava desde 2005. Mas ninguém reparava no chinês Lin Zhang. E pouquíssimas pessoas sabiam que seu técnico era Denis Cotterell, ninguém menos que o ex-técnico de Hackett. A cada virada, Zhang ia aumentando a sua vantagem sobre Mellouli e, pasmem, sobre o recorde mundial. Resultado: um recorde que parecia inalcançável sendo baixado em absurdos 6”53. Mellouli ficou com a prata e o canadense Ryan Cochrane com o bronze.
Nesta quinta-feira teremos grandes chances de mais medalhas com Cielo no 100m livre, brigando pelo ouro, e com Nicolas Oliveira correndo por fora, mas ainda com chances de beliscar algum lugar no pódio. Fabiola Molina (foto4) tem poucas chances nos 50m costas, porém, se nadar no seu melhor pode conquistar um bom resultado. Thiago Pereira tem grandes chances de conquistar uma medalha no 200m medley, ainda mais sem a presença do campeão olímpico e recordista mundial da prova, Michael Phelps. No entanto, terá pela frente os favoritos Laszlo Cseh, da Hungria e Ryan Lochte, dos Estados Unidos. Ainda teremos as eliminatórias dos 200m peito com Henrique Barbosa e Tales Cerdeira, no masculino, e Carolina Mussi e Tatiane Sakemi, no feminino. Tatiane Lemos nadará os 100m livre e Leonardo Guedes os 200m costas. Todos com grandes chances de passar para as respectivas semifinais e finais.
Ontem foi prata. Hoje, se tudo der certo, virá o ouro.
Imagens:
Felipe França – GloboEsporte.com
César Cielo – GloboEsporte.com
Michael Phelps – GloboEsporte.com
Fabiola Molina – GloboEsporte.com
César Cielo – GloboEsporte.com
Michael Phelps – GloboEsporte.com
Fabiola Molina – GloboEsporte.com
2 comentários:
Bem vindo, Igor!!!
Vc sumiu do msn e eu sumi do buytter...rsrs
Parabéns pelo texto!
beijos
Vlw, Sabrina!!!
Espero sempre continuar contribuindo para o blog!!!
Bjs
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