Por: Igor Trisuzzi
Sim, o mesmo título de ontem do texto do Rafael. Mas o mito que caiu hoje não foi qualquer um, foi o maior mito da história da natação mundial: Michael Phelps.
Phelps detinha a hegemonia de cinco anos e o recorde mundial da prova de 200m livre. Mas apareceu um alemão, Paul Biederman, que decidiu tirar os holofotes do maior medalhista de ouro olímpico da história. Após quebrar o último recorde mundial de Ian Thorpe (400m livre), ele desbancou o fenômeno norte-americano e quebrou seu recorde mundial com o tempo de 1’42”00. Phelps não usava o traje tecnológico de Biederman e não está na sua melhor forma, mas o mito caiu. E não gostou nem um pouco disso.
Mas Phelps não teve tempo para ficar se lamentando. 1h31m minutos após o fim de seu reinado na prova de 200m livre, ele tinha que cair na água de novo para se classificar para a final dos 200m borboleta. Se guardou na prova e classificou com o segundo melhor tempo, atrás apenas do japonês Matsuda. Kaio Márcio também classificou, ficando em terceiro na sua série e fazendo o quinto melhor tempo para a final. Lucas Salatta fez apenas o décimo sexto tempo e está fora da prova de amanhã.
Na primeira semifinal dos 50m peito, Felipe França e João Luiz Júnior fizeram excelentes tempos (26”92 e 27”16, respectivamente). Mas Felipe, que nadou com a touca de Cesar Cielo, viu seu recorde mundial de 26”89 ser batido na série seguinte, com o sul-africano Cameron Van Der Burgh fazendo o tempo de 26”74. Teremos uma disputa aberta para a final de hoje nessa prova! Felipe com o segundo tempo e João Jr. com o quinto.
Na prova dos 1500m livre, vimos uma prova emocionante. Lotte Friis, da Dinamarca, Camelia Potec, da Romênia, e Kristel Kobrich, do Chile, eram as favoritas para a prova. Mas da metade em diante, surgiu, para delírio da torcida local, a italiana Alessia Filippi. Atleta da cidade de Roma, Filippi saiu da quarta colocação, bem atrás de suas adversárias, e foi passando uma a uma para conquistar a medalha de ouro até então improvável.
Para a torcida italiana, melhor momento do dia, até então, já que as semifinais dos 200m livre feminino estavam chegando e, na segunda série delas, a sensação da delegação local: Federica Pellegrini, a Diva (como é chamada) já havia ganhado o ouro na prova dos 400m livre, com direito a recorde mundial. Agora vinha para a prova cuja qual é sua especialidade. Mas, dessa vez, não quis deixar para quebrar o recorde na final e, com um tempo inacreditável de 1’53”67, passou a ser a primeira mulher a nadar abaixo dos 1’54”00.
Nos 100m costas feminino tivemos a britânica Gemma Spofforth batendo em primeiro e quebrando o recorde mundial com o tempo de 58”12. A russa Anastasia Zueva ficou com a prata e a australiana Emily Seehbom completou o pódio. Kirsty Coventry, recordista mundial antes do início do campeonato e atual vice-campeã olímpica, ficou apenas em oitavo. No masculino, sem a participação do norte-americano e recordista mundial Aaron Peirsol, a final terminou com o japonês Junya Koga em primeiro, fazendo o novo recorde do campeonato com o tempo de 52”26, o alemão Helge Meeuw ficou em segundo e o espanhol, até então favorito para a prova, Aschwin Wildeboer em terceiro.
Nos 100m peito feminino, nenhuma surpresa. A estadunidense Rebecca Soni garantiu o favoritismo e venceu a prova, chegando perto do recorde mundial que pertence a ela. A russa Yuliya Efimova chegou em segundo e a outra americana, Kasey Carlson, em terceiro. Vale ressaltar aqui que essa é a primeira vez nesse mundial que dois americanos sobem no pódio na mesma prova durante esse mundial, mostrando que o USA Team não está tão forte como nas Olimpíadas do ano passado.
Hoje teremos Kaio Márcio lutando contra Michael Phelps na final dos 200m borboleta e Felipe França e João Luiz Júnior na final dos 50m peito, ambos com muitas chances de medalhas. Será que sai a primeira medalha brasileira nas piscinas do Foro Itálico?
Phelps detinha a hegemonia de cinco anos e o recorde mundial da prova de 200m livre. Mas apareceu um alemão, Paul Biederman, que decidiu tirar os holofotes do maior medalhista de ouro olímpico da história. Após quebrar o último recorde mundial de Ian Thorpe (400m livre), ele desbancou o fenômeno norte-americano e quebrou seu recorde mundial com o tempo de 1’42”00. Phelps não usava o traje tecnológico de Biederman e não está na sua melhor forma, mas o mito caiu. E não gostou nem um pouco disso.
Mas Phelps não teve tempo para ficar se lamentando. 1h31m minutos após o fim de seu reinado na prova de 200m livre, ele tinha que cair na água de novo para se classificar para a final dos 200m borboleta. Se guardou na prova e classificou com o segundo melhor tempo, atrás apenas do japonês Matsuda. Kaio Márcio também classificou, ficando em terceiro na sua série e fazendo o quinto melhor tempo para a final. Lucas Salatta fez apenas o décimo sexto tempo e está fora da prova de amanhã.
Na primeira semifinal dos 50m peito, Felipe França e João Luiz Júnior fizeram excelentes tempos (26”92 e 27”16, respectivamente). Mas Felipe, que nadou com a touca de Cesar Cielo, viu seu recorde mundial de 26”89 ser batido na série seguinte, com o sul-africano Cameron Van Der Burgh fazendo o tempo de 26”74. Teremos uma disputa aberta para a final de hoje nessa prova! Felipe com o segundo tempo e João Jr. com o quinto.
Na prova dos 1500m livre, vimos uma prova emocionante. Lotte Friis, da Dinamarca, Camelia Potec, da Romênia, e Kristel Kobrich, do Chile, eram as favoritas para a prova. Mas da metade em diante, surgiu, para delírio da torcida local, a italiana Alessia Filippi. Atleta da cidade de Roma, Filippi saiu da quarta colocação, bem atrás de suas adversárias, e foi passando uma a uma para conquistar a medalha de ouro até então improvável.
Para a torcida italiana, melhor momento do dia, até então, já que as semifinais dos 200m livre feminino estavam chegando e, na segunda série delas, a sensação da delegação local: Federica Pellegrini, a Diva (como é chamada) já havia ganhado o ouro na prova dos 400m livre, com direito a recorde mundial. Agora vinha para a prova cuja qual é sua especialidade. Mas, dessa vez, não quis deixar para quebrar o recorde na final e, com um tempo inacreditável de 1’53”67, passou a ser a primeira mulher a nadar abaixo dos 1’54”00.
Nos 100m costas feminino tivemos a britânica Gemma Spofforth batendo em primeiro e quebrando o recorde mundial com o tempo de 58”12. A russa Anastasia Zueva ficou com a prata e a australiana Emily Seehbom completou o pódio. Kirsty Coventry, recordista mundial antes do início do campeonato e atual vice-campeã olímpica, ficou apenas em oitavo. No masculino, sem a participação do norte-americano e recordista mundial Aaron Peirsol, a final terminou com o japonês Junya Koga em primeiro, fazendo o novo recorde do campeonato com o tempo de 52”26, o alemão Helge Meeuw ficou em segundo e o espanhol, até então favorito para a prova, Aschwin Wildeboer em terceiro.
Nos 100m peito feminino, nenhuma surpresa. A estadunidense Rebecca Soni garantiu o favoritismo e venceu a prova, chegando perto do recorde mundial que pertence a ela. A russa Yuliya Efimova chegou em segundo e a outra americana, Kasey Carlson, em terceiro. Vale ressaltar aqui que essa é a primeira vez nesse mundial que dois americanos sobem no pódio na mesma prova durante esse mundial, mostrando que o USA Team não está tão forte como nas Olimpíadas do ano passado.
Hoje teremos Kaio Márcio lutando contra Michael Phelps na final dos 200m borboleta e Felipe França e João Luiz Júnior na final dos 50m peito, ambos com muitas chances de medalhas. Será que sai a primeira medalha brasileira nas piscinas do Foro Itálico?
Imagens:
Paul Biederman e Michael Phelps - Kerim Okten / EFE
Paul Biederman e Michael Phelps - Alessandra Tarantino / AP
Felipe França - Sátiro Sodré / CBDA
Federica Pellegrini - Filippo Monteforte / AFP
Kaio Márcio - Sátiro Sodré / CBDA
2 comentários:
Igor,
Felipe França nos trouxe hoje à tarde a 2º medalha do Mundial - de prata, a primeira da natação. Tendo em vista o nível dos atletas brasileiros, a expectativa é de que esta não seja a única, né? Vamos ver.
Abraço.
Pois é, Felipe!!!
E ontem o nosso Cesão mostrou que o que vc previa era realidade... E veio douradinha, com direito a recorde mundial!!!
E guarde o que eu digo: nos 50m livre teremos um repeteco disso...
Abs!!!
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