terça-feira, 14 de julho de 2009

Denílson: 10 anos depois

Por: Felipe Simi


A um mês de completar 32 anos, Denílson de Oliveira Araújo está sem clube. O último que o ainda inspirado ponteiro canhoto defendeu foi o Hai Phong Cement, do Vietnã. “Por tudo o que já ganhei, seria uma humilhação ficar lá. Não tinha estrutura”, conta. “Nós lavávamos a própria roupa.” Decepcionado, pediu para sair. A experiência durou menos de um mês.

Em quase 15 anos de carreira, o atleta paulista, natural de São Bernardo do Campo, vestiu dez camisas diferentes - foram duas só nesta temporada. Em 2002, esteve com a seleção campeã na Coréia e no Japão, protagonizando um dos lances mais bizarros daquela Copa. Ganhou uma Copa América com o Brasil, em 1997, uma Conmebol com o São Paulo, em 1994, e dois Campeonatos Paulistas: pelo São Paulo, em 1998, e pelo Palmeiras, em 2008.

Quando despontou para o futebol, seu estilo ousado, irrefreavelmente ofensivo, lhe rendeu a alcunha de Rei do Drible. Franzino, movimentava-se sem parar. Em 1998, trocou o São Paulo pelo Bétis por US$ 26 milhões – um valor recorde para a época. Hoje, mais de dez anos depois, ele torce para que seu futuro não seja tão imprevisível quanto suas jogadas.

Imagens:
futebolcomamendoim.wordpress.com
vertebrais.blogspot.com

Um comentário:

IGOR TRISUZZI disse...

Triste ver o Denílson assim... Mas, ao mesmo tempo, eu acho que ele deveria começar a pensar em jogar showbol... Não?!?!?!

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