Depois de mais um jogo emocionante, o suíço Roger Federer está, pela terceira vez consecutiva, na final do Aberto da França (Roland Garros). Nas últimas duas decisões, Federer parou em Rafael Nadal. Agora, enfrentará Robin Soderling, que derrubou o próprio espanhol nesta edição do torneio.
Nadal é um fenômeno do saibro – superfície de terreno que mistura areia e argila – e ainda sustenta números assombrosos atuando neste piso. Em Paris, por exemplo, é o atual detentor dos últimos quatro títulos. Nesta temporada, sofreu o seu primeiro revés em solo francês, interrompendo uma sequência de 31 triunfos consecutivos.
Com 13 títulos em Grand Slams – três na Austrália, cinco na Inglaterra e outros cinco nos Estados Unidos –, o tenista está perto de mais um grande feito: conquistar o único título que lhe falta e igualar a marca de Pete Sampras, que tem 14 Grand Slams, mas nunca sequer chegou a uma final de Roland Garros.
A comparação torna-se inevitável. Depois de alguns jogos de exibição, o “jogo dos sonhos” não pôde, por pouco anos, ser realizado em um alto nível, mais competitivo. Em Melbourne, no Aberto da Austrália, Federer leva ligeira vantagem sobre Sampras, três contra dois. Nesta temporada ainda perdeu a final para o seu eterno carrasco, Rafael Nadal.
Em contrapartida, Wimbledon ainda é, por enquanto, a casa do americano. São sete títulos contra cinco do suíço, também finalista na última edição contra Nadal – em um jogo épico, decidido em cinco sets. Já em Nova Iorque, no US Open (Aberto dos Estados Unidos), um empate, cinco para cada um.
Dentre os títulos de simples, Federer leva desvantagem: 58 a 64. Contudo, “Rafa” foi a criptonita ao longo de sua carreira. Diante de Sampras, tenistas de alto nível, como André Agassi, Boris Becker e, por que não, Gustavo Kuerten. Caso vença, Federer chegará, sem questionamentos, ao topo mais alto do tênis mundial.
Klaus Richmond – Ex-redator do Terra Esportes e, atualmente, repórter da Federação Paulista de Futebol e freelancer da Revista Placar.
Imagem:
Roger Federer – Agência EFE
Nadal é um fenômeno do saibro – superfície de terreno que mistura areia e argila – e ainda sustenta números assombrosos atuando neste piso. Em Paris, por exemplo, é o atual detentor dos últimos quatro títulos. Nesta temporada, sofreu o seu primeiro revés em solo francês, interrompendo uma sequência de 31 triunfos consecutivos.
Com 13 títulos em Grand Slams – três na Austrália, cinco na Inglaterra e outros cinco nos Estados Unidos –, o tenista está perto de mais um grande feito: conquistar o único título que lhe falta e igualar a marca de Pete Sampras, que tem 14 Grand Slams, mas nunca sequer chegou a uma final de Roland Garros.
A comparação torna-se inevitável. Depois de alguns jogos de exibição, o “jogo dos sonhos” não pôde, por pouco anos, ser realizado em um alto nível, mais competitivo. Em Melbourne, no Aberto da Austrália, Federer leva ligeira vantagem sobre Sampras, três contra dois. Nesta temporada ainda perdeu a final para o seu eterno carrasco, Rafael Nadal.
Em contrapartida, Wimbledon ainda é, por enquanto, a casa do americano. São sete títulos contra cinco do suíço, também finalista na última edição contra Nadal – em um jogo épico, decidido em cinco sets. Já em Nova Iorque, no US Open (Aberto dos Estados Unidos), um empate, cinco para cada um.
Dentre os títulos de simples, Federer leva desvantagem: 58 a 64. Contudo, “Rafa” foi a criptonita ao longo de sua carreira. Diante de Sampras, tenistas de alto nível, como André Agassi, Boris Becker e, por que não, Gustavo Kuerten. Caso vença, Federer chegará, sem questionamentos, ao topo mais alto do tênis mundial.
Klaus Richmond – Ex-redator do Terra Esportes e, atualmente, repórter da Federação Paulista de Futebol e freelancer da Revista Placar.
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Roger Federer – Agência EFE
2 comentários:
se permite uma correção: esta é a querta final consecutiva de Federer ..... eu particularmente ainda considero Sampras melhor, mas Federer se ganhar Roland Garros e depois se conseguir superar o norte-americano em número de Grand Slam realmente vai ser difícil não se tornar o melhor ....
há tempos ele é o melhor. abs, pp
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