Neste sábado, o Blog Jornalismo Esportivo abre espaço para o estudante de jornalismo da Universidade Metodista, Klaus Richmond. Atualmente repórter do site da Federação Paulista de Futebol, o estudante tem em seu currículo um período no Terra Esportes, quando trabalhou como redator. Os editores do BlogJE convidam os leitores para apreciarem o texto de nosso convidado especial.
Por: Klaus Richmond
Na última terça-feira, Pedro Santilli, fiel escudeiro de Émerson Leão, foi a julgamento na Federação Paulista de Futebol (FPF). Enquadrado nos Artigos 186 II e 187 II – onde foi punido por 60 e 120 dias, respectivamente –, o técnico do Comercial na Série A2 do Campeonato Paulista levou um gancho considerável: 180 dias.
Durante o julgamento, Santilli tentou, a todo custo, esclarecer a agressão ao jogador da Catanduvense e, por fim, ao árbitro Flávio Rodrigues de Souza. Em uma cadeira, o ex-jogador, ex-auxiliar técnico e ex-preparador de goleiros; também virou ex-adulto ao não segurar as lágrimas e a comoção. Durante a sessão, alguns dos companheiros de imprensa não pouparam críticas: “Mas que teatro, hein?”. Todavia, acredito que um homem pode mesmo se revelar quando é posto a prova.
Sem mais a perder, o treinador surpreendeu e disse: “Tenho a Síndrome do Pânico e lhes trouxe um atestado médico”. Para os leigos, a “síndrome” ou o “transtorno” faz com que um indivíduo tenha ataques esporádicos. O problema vai além, causa a instabilidade, o medo, a vergonha e outras sérias incertezas. Além disso, Santilli destacou os cuidados para com a sua mãe, debilitada por um Mal de Alzheimer.
Mesmo assim, o choro pouco abrandou a condenação e, muito menos, a reprovável atitude de um profissional que está há mais de 40 anos no esporte. Grande celeiro de revelações – Diego, Raí, Sócrates, Doni, Cicinho –, Ribeirão Preto (SP) merece voltar a ter destaque no cenário paulista. Por enquanto, apenas o Botafogo, ainda na Série A1 e o emergente (duvidoso) Olé Brasil são as esperanças.
Por essas e por outras é que Pedrinho Santilli, como também é conhecido, deve ser perdoado pelos defensores do futebol “quadrado” – sem atitudes bruscas ou violentas de seus praticantes e espectadores. Com passagem até pela Seleção Brasileira, o homem parecia “apenas” querer defender um bem maior: a força do futebol do interior, o Comercial Futebol Clube.
Na última terça-feira, Pedro Santilli, fiel escudeiro de Émerson Leão, foi a julgamento na Federação Paulista de Futebol (FPF). Enquadrado nos Artigos 186 II e 187 II – onde foi punido por 60 e 120 dias, respectivamente –, o técnico do Comercial na Série A2 do Campeonato Paulista levou um gancho considerável: 180 dias.
Durante o julgamento, Santilli tentou, a todo custo, esclarecer a agressão ao jogador da Catanduvense e, por fim, ao árbitro Flávio Rodrigues de Souza. Em uma cadeira, o ex-jogador, ex-auxiliar técnico e ex-preparador de goleiros; também virou ex-adulto ao não segurar as lágrimas e a comoção. Durante a sessão, alguns dos companheiros de imprensa não pouparam críticas: “Mas que teatro, hein?”. Todavia, acredito que um homem pode mesmo se revelar quando é posto a prova.
Sem mais a perder, o treinador surpreendeu e disse: “Tenho a Síndrome do Pânico e lhes trouxe um atestado médico”. Para os leigos, a “síndrome” ou o “transtorno” faz com que um indivíduo tenha ataques esporádicos. O problema vai além, causa a instabilidade, o medo, a vergonha e outras sérias incertezas. Além disso, Santilli destacou os cuidados para com a sua mãe, debilitada por um Mal de Alzheimer.
Mesmo assim, o choro pouco abrandou a condenação e, muito menos, a reprovável atitude de um profissional que está há mais de 40 anos no esporte. Grande celeiro de revelações – Diego, Raí, Sócrates, Doni, Cicinho –, Ribeirão Preto (SP) merece voltar a ter destaque no cenário paulista. Por enquanto, apenas o Botafogo, ainda na Série A1 e o emergente (duvidoso) Olé Brasil são as esperanças.
Por essas e por outras é que Pedrinho Santilli, como também é conhecido, deve ser perdoado pelos defensores do futebol “quadrado” – sem atitudes bruscas ou violentas de seus praticantes e espectadores. Com passagem até pela Seleção Brasileira, o homem parecia “apenas” querer defender um bem maior: a força do futebol do interior, o Comercial Futebol Clube.
Imagem:
Pedro Santilli - Divulgação - site oficial do Santos Futebol Clube
4 comentários:
zito, novas sobre a libertadores:
http://ppresotto.blogspot.com/
Abs, PP
rs..
Sem muitos comentários!
Grato pelo espaço!
Ah..Por enquanto, Palmeiras 0 x 1 Coritiba. Este é o Brasileirão!
Belo texto Klaus..
também acredito na lágrima do homem, afinal tenho certeza que Santilli se arrependeu da atitude que o marcou negativamente.
Um grande abraço e apareça sempre por aqui..
Bueno, el post espectacular...
jeje saludos crack
www.abran-cancha.blogspot.com
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