Por: Rafael Zito
Quando estamos próximos aos Jogos Olímpicos não há outra pergunta mais freqüente do que o número de medalhas que o Brasil conseguirá na edição que está para chegar. Agora, em Pequim, a situação não é diferente. Em 2004, o Brasil atingiu a 18ª colocação no quadro de medalhas com 10, sendo que, quatro de ouro, três de prata e três de bronze. Quatro anos depois, acredito que o Brasil tem chances de superar o número conseguido na edição anterior. Fiz uma análise detalhada e cheguei à conclusão na qual o Brasil poderia atingir no máximo 24 medalhas conquistadas, porém, acho pouco provável que todos os resultados se concretizem.
Nesta edição, o judô é a modalidade que pode trazer mais medalhas para o nosso País. João Derly, na categoria meio-leve; e Tiago Camilo, no meio-médio; são favoritos a conquistar o ouro. Além deles, o meio-pesado Luciano Corrêa e o leve Leandro Guilheiro aparecem como postulantes ao pódio. Uma surpresa pode surgir no judô feminino com Mayra Aguiar, que mesmo com apenas 16 anos, pode beliscar uma medalha se for o dia dela e se tudo der certo.
Outro esporte credenciado a conquistas nesses Jogos Olímpicos é o voleibol. As seleções masculina e feminina estão entres as melhores do mundo e podem alcançar o topo do pódio. Apesar da queda na Liga Mundial, Bernardinho e sua turma defenderão o título de Atenas com igual ou até superior favoritismo que tinham há quatro anos. Já as mulheres brasileiras chegam a esta edição com mais maturidade e deve evitar os erros do passado. Se o Brasil conseguir repetir a concentração e as atuações do Grand Prix a medalha dourada deixará de ser um sonho para ser uma realidade.
Saindo do vôlei indoor, o vôlei de praia também deve brilhar como historicamente acontece desde Atlanta-96, primeira vez que o esporte se tornou Olímpico. Ricardo e Emanuel, atuais campeões olímpicos, chegam novamente com a pressão do favoritismo. Márcio e Fábio Luiz também surgem como candidatos ao pódio. No feminino, apesar da lesão no joelho da Juliana, torço e acredito que juntamente com Larissa, conseguirão conquistar uma medalha, talvez não o ouro, mas uma medalha premiaria toda a luta que Juliana fez para voltar competir.
Saindo da quadra para o mar, o iatismo tradicionalmente sempre traz resultados para o Brasil nos Jogos. Em Pequim, nossos velejadores podem trazer até duas medalhas com Robert Scheidt e Bruno Prada, na Classe Star; e Ricardo Winick, o Bimba, no Windsurf. Ainda na água, só que agora na piscina, na natação as apostas estão em Thiago Pereira, nos 200m e 400m medley; e no César Cielo, nos 50m e 100m livres. Correm por fora o especialista em nado borboleta Kaio Márcio e o velocista Nicholas dos Santos, que também nadará os 50m livres. Apesar de remota, o Brasil tem chances de conquistar um bronze no revezamento 4x100m livre masculino.
No atletismo, Fabiana Murer, no salto com vara; Maurren Maggi; no salto em distância; e Jadel Gregório, no salto triplo; são as esperanças de medalha. Murer chega no máximo à medalha de prata, pois compete na mesma prova da russa Yelena Isinbayeva, recordista mundial. Jadel Gregório tem tudo para apagar Atenas da memória e trazer sua primeira medalha olímpica, mesma situação de Maurren Maggi. O revezamento 4x100m masculino, 4° colocado no mundial, pode no máximo chegar à medalha de bronze.
Apesar de estar bastante desconfiado pela falta de planejamento, o futebol masculino também pode ganhar uma medalha. Talvez não seja a dourada, mas, acho que uma medalha é muito provável. No futebol feminino podemos, enfim, conquistar uma competição de grande porte. Marta, Cristiane e companhia esperam superar o resultado de Atenas e da Copa do Mundo, quando ficaram com o vice. O tênis pode surpreender com a dupla Marcelo Mello e André Sá. Não são apontados como favoritos, porém, podem beliscar uma medalha. Deixei para o final o atleta no qual acredito mais para confirmar seu favoritismo. O ginasta Diego Hypólito é o principal favorito para a prova de solo e me surpreenderia bastante se não voltasse com o ouro no peito.
Assista agora a entrevista feita pelo Jornalismo Esportivo com jornalista Marcelo Barreto sobre a sua expectativa para a participação do Brasil em Pequim.
Reportagem: Thiago Fagnani
Câmera: Rafael Zito
Quando estamos próximos aos Jogos Olímpicos não há outra pergunta mais freqüente do que o número de medalhas que o Brasil conseguirá na edição que está para chegar. Agora, em Pequim, a situação não é diferente. Em 2004, o Brasil atingiu a 18ª colocação no quadro de medalhas com 10, sendo que, quatro de ouro, três de prata e três de bronze. Quatro anos depois, acredito que o Brasil tem chances de superar o número conseguido na edição anterior. Fiz uma análise detalhada e cheguei à conclusão na qual o Brasil poderia atingir no máximo 24 medalhas conquistadas, porém, acho pouco provável que todos os resultados se concretizem.
Nesta edição, o judô é a modalidade que pode trazer mais medalhas para o nosso País. João Derly, na categoria meio-leve; e Tiago Camilo, no meio-médio; são favoritos a conquistar o ouro. Além deles, o meio-pesado Luciano Corrêa e o leve Leandro Guilheiro aparecem como postulantes ao pódio. Uma surpresa pode surgir no judô feminino com Mayra Aguiar, que mesmo com apenas 16 anos, pode beliscar uma medalha se for o dia dela e se tudo der certo.
Outro esporte credenciado a conquistas nesses Jogos Olímpicos é o voleibol. As seleções masculina e feminina estão entres as melhores do mundo e podem alcançar o topo do pódio. Apesar da queda na Liga Mundial, Bernardinho e sua turma defenderão o título de Atenas com igual ou até superior favoritismo que tinham há quatro anos. Já as mulheres brasileiras chegam a esta edição com mais maturidade e deve evitar os erros do passado. Se o Brasil conseguir repetir a concentração e as atuações do Grand Prix a medalha dourada deixará de ser um sonho para ser uma realidade.
Saindo do vôlei indoor, o vôlei de praia também deve brilhar como historicamente acontece desde Atlanta-96, primeira vez que o esporte se tornou Olímpico. Ricardo e Emanuel, atuais campeões olímpicos, chegam novamente com a pressão do favoritismo. Márcio e Fábio Luiz também surgem como candidatos ao pódio. No feminino, apesar da lesão no joelho da Juliana, torço e acredito que juntamente com Larissa, conseguirão conquistar uma medalha, talvez não o ouro, mas uma medalha premiaria toda a luta que Juliana fez para voltar competir.
Saindo da quadra para o mar, o iatismo tradicionalmente sempre traz resultados para o Brasil nos Jogos. Em Pequim, nossos velejadores podem trazer até duas medalhas com Robert Scheidt e Bruno Prada, na Classe Star; e Ricardo Winick, o Bimba, no Windsurf. Ainda na água, só que agora na piscina, na natação as apostas estão em Thiago Pereira, nos 200m e 400m medley; e no César Cielo, nos 50m e 100m livres. Correm por fora o especialista em nado borboleta Kaio Márcio e o velocista Nicholas dos Santos, que também nadará os 50m livres. Apesar de remota, o Brasil tem chances de conquistar um bronze no revezamento 4x100m livre masculino.
No atletismo, Fabiana Murer, no salto com vara; Maurren Maggi; no salto em distância; e Jadel Gregório, no salto triplo; são as esperanças de medalha. Murer chega no máximo à medalha de prata, pois compete na mesma prova da russa Yelena Isinbayeva, recordista mundial. Jadel Gregório tem tudo para apagar Atenas da memória e trazer sua primeira medalha olímpica, mesma situação de Maurren Maggi. O revezamento 4x100m masculino, 4° colocado no mundial, pode no máximo chegar à medalha de bronze.
Apesar de estar bastante desconfiado pela falta de planejamento, o futebol masculino também pode ganhar uma medalha. Talvez não seja a dourada, mas, acho que uma medalha é muito provável. No futebol feminino podemos, enfim, conquistar uma competição de grande porte. Marta, Cristiane e companhia esperam superar o resultado de Atenas e da Copa do Mundo, quando ficaram com o vice. O tênis pode surpreender com a dupla Marcelo Mello e André Sá. Não são apontados como favoritos, porém, podem beliscar uma medalha. Deixei para o final o atleta no qual acredito mais para confirmar seu favoritismo. O ginasta Diego Hypólito é o principal favorito para a prova de solo e me surpreenderia bastante se não voltasse com o ouro no peito.
Assista agora a entrevista feita pelo Jornalismo Esportivo com jornalista Marcelo Barreto sobre a sua expectativa para a participação do Brasil em Pequim.
Reportagem: Thiago Fagnani
Câmera: Rafael Zito
6 comentários:
pasando por acá... cambio de imagen... todo muy lindo...
Saludos! y ya se vienen los JJ.OO
Excelente texto, bela apuração.
Teremos muito trabalho daqui até o encerramento dos Jogos Olímpicos.
Boa sorte a todos nós.
Pena que o vídeo parace que esta cortado. Legal a entrevista.
Bom, espero ver a ginasta brasileira Jade Barbosa la tambem, quem sabe não venha mais uma também no feminino.
Quer fazer uma parceria com o blog de Pequim? ontem tivemos cerca de 2650 visitas únicas e hoje até agora as 13:21, estamos em 1003 visitas.
Excessão feita à seleção masculina de futebol, toda a delegação brasileira merece voltar de Pequim c/ uma medalha no peito.
Muito bom, Zito. Um abraço!
Vai ser difícil, mas acredito num bom desempenho do Brasil...
Quem sabe a Olímpiadas com o maior número de medalhas tupiniquim???
bjos
Não consegui ver o vídeo. E o pior é q eu tava lá no lançamento, Zito!! E nem encontrei vc lá. Abs
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