quarta-feira, 23 de julho de 2008

Uma outra visão do clássico Palmeiras e Santos

Por: Rafael ZitoNesta quinta-feira, Palmeiras e Santos fazem o clássico paulista da 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo será no estádio Palestra Itália, às 20h30. O Palmeiras precisa se reabilitar da derrota para o Goiás, porém, o técnico Vanderlei Luxemburgo está com problemas para escalar a equipe. A defesa continuará sendo formada por Fabinho Capixaba, Jeci, Gladstone e Leandro. A aposta fica no reconhecido poderio ofensivo e no apoio da “torcida que canta e vibra”.

No Santos, a intenção é dar continuidade a recuperação no campeonato, já que na rodada passada o Santos venceu o Sport, por 1 a 0, e colocou fim a um tabu de oito partidas sem vitórias. “O objetivo é a continuação da reabilitação no campeonato. Será um jogo difícil, porém, confiamos no nosso grupo e no nosso treinador”, disse Luís Antônio Ruas Capella, diretor de futebol. Capella acredita que o fato de jogar contra o Palmeiras no estádio do rival é um aspecto que dificultará ainda mais. “Sem dúvida alguma é um fator complicador. Estaremos enfrentando o campeão paulista e o time que tem um técnico reconhecidamente top de linha”.

Depois de falar um pouco dos times, a reportagem do Jornalismo Esportivo correu atrás dos responsáveis pela manutenção da partida, que será comandada pelo árbitro José Henrique de Carvalho, que terá como auxiliares Ednilson Corona (FIFA) e Marcelo Carvalho Van Gasse. Este clássico não é nenhuma novidade para o árbitro José Henrique de Carvalho, que apitou o empate por 0 a 0 entre as duas equipes, na segunda rodada do Paulistão

Como todos sabem, as equipes se preparam com bastante antecedência para os jogos e com mais atenção quando se trata de um clássico. Com relação à arbitragem, José Henrique de Carvalho disse que a preparação é igual aos outros jogos e idêntica a que teve no Paulistão. “Hoje em dia nós recebemos um material onde sabemos quais os jogadores que fazem mais faltas e aqueles que recebem também. É preciso ficar bem ligado e a presença do quarto árbitro se tornou cada vez mais importante, assim como todo o trabalho em equipe”.

Um aspecto bastante comentado é com relação ao controle das partidas. Muito se fala que os jogadores ajudam à arbitragem, quando entram em campo simplesmente para jogador futebol. “Acredito sim que os jogadores ajudam a arbitragem e que atualmente eles estão muito mais profissionais. Logicamente que por ser um clássico tem uma rivalidade maior e o jogo é mais nervoso. Cabe ao árbitro saber conduzir e ter uma boa leitura da partida. É preciso ter uma sensibilidade apurada dentro do jogo”.

No Paulistão, este clássico foi disputado no estádio da Vila Belmiro. O árbitro declarou que há diferença em apitar na Vila Belmiro em comparação com o Palestra Itália. “No jogo do Paulistão houve muito contato físico e isso se dá pelas dimensões do campo. Para mim essa é a principal diferença. As dimensões do Palestra Itália são maiores, portanto, o jogo deve ser mais solto e corrido. O tamanho do campo também altera o posicionamento que terei de tomar”, finalizou José Henrique.

Imagem
Nilton Fukuda/AE

7 comentários:

Thiago Fagnani disse...

Não comento sobre arbitragem.
Comento apenas sobre meu amigo que fez essa bela reportagem!!!

parabens rapaz

Daniel Leite disse...

Sinceramente, não sou um adepto deste estudo pré-jogo por parte da arbitragem. Saber quem faz ou recebe mais faltas, por exemplo, cria estereótipos que, inconscientemente, são bastante árduos de serem superados. Ainda bem que Kléber (Palmeiras) está suspenso, pois, caso contrário, o árbitro já entraria predestinado a adverti-lo.

Até mais!

Marcos Garcia disse...

Depois da rodada de ontem, tomara que esse arbitro apite corretamente a partida, e vai ser um jogo muito pegado, a Palmeiras vai ter a chance de se aproximar dos lideres, e o Santos empolgadíssimo depois da primeira vitória da era Cuca.

httt://classeaesportes.blogspot.com/

Felipe Simi disse...

Parabéns, Zito. É o que tenho a dizer depois desse ótimo trabalho. Se bem que, por conhecer sua competência e saber do seu gosto pelo jornalismo esportivo, não deveria me surpreender tanto assim.

Um abraço.

André Augusto disse...

Parabéns pela rportagem. Uma forma diferente mesmo de ver o clássico.

Gde abraço!

Bruno Pinto disse...

Boa reportagem.

Eu, tal como o Daniel Leite, também não acho uma boa ideia o estudo que o árbitro faz antes do jogo. Isso acaba por, de forma inconsciente, alterar a actuação normal do árbitro. Por exemplo, um jogador que o árbitro visse que era muito faltoso, ele tenderia a ser mais rigoroso com esse jogador, em relação aos menos faltosos. Ora, isso não está certo, como é evidente.

Um abraço e que seja um grande clássico.

Anônimo disse...

Fala, Zito Man. Não acredito que você elogiou a porcada.Tive que ler três vezes para ter certeza.

Quanto ao árbitro, acredito que ele realizou um bom trabalho. Ela já conhece as equipes e isso facilita.

Um abraço nesse seu corpo avantajado.

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