Por: Rafael Zito
Foi realizado no último dia 7 de julho, segunda-feira, um seminário sobre os bastidores dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008. O evento foi uma parceria da Escola de Comunicação do site Comunique-se com o Sportv. Em duas horas de debate, os painelistas Emanuel Castro (diretor de conteúdo do Sportv), José Henrique Mariante (editor de esportes da Folha de S.Paulo), Eduardo Maluf (sub-editor de esportes do Estado de S.Paulo), Thiago Rocha (editor-assistente do Lance!) e Alex Müller (repórter da Rádio Bandeirantes de São Paulo), dialogaram sobre vários itens da cobertura de uma Olimpíada e, especificamente, do planejamento para esses Jogos de 2008.
O evento em si foi muito bom e bem organizado, no entanto, gostaria de me atentar a um detalhe que achei de suma importância para o Brasil. Em determinado momento do debate, Emanuel Castro disse: “pela primeira vez na história das Olimpíadas caberá a uma equipe brasileira reproduzir as imagens de uma modalidade para o mundo todo”. É isso mesmo! O esporte escolhido foi o vôlei de praia. Portanto, tudo que for visto de vôlei de praia será produzido por uma equipe brasileira. Motivo de orgulho não é?
Essa responsabilidade de transmitir a modalidade caberá a Globo/Sportv, que enviará cerca de 60 profissionais, que ficarão encarregados única e exclusivamente de garantir uma transmissão de alta qualidade. Vale explicar o funcionamento de uma transmissão de um evento de grande porte como os Jogos Olímpicos. Uma grande produtora compra os direitos junto ao COI (Comitê Olímpico Internacional) e começa a contratar especialistas em transmissões de cada esporte especificamente. Assim como caberá aos brasileiros a veiculação das imagens do vôlei de praia, os cubanos serão os responsáveis por todas as imagens do beisebol, e assim por diante.
Os bastidores dos Jogos Olímpicos
O COI disponibilizou 10 mil credenciais para a imprensa do mundo inteiro e, a rede estadunidense de Televisão NBC ficará com o maior número de credenciais. Exatamente 25%, ou seja, 2.500 credenciais ficarão de pose dos profissionais da emissora. A NBC também será o principal veículo de comunicação dos Jogos Olímpicos. Dos cerca de 4,5 bilhões de dólares pagos à organização do evento, a emissora desembolsou quase a metade dos recursos, o equivalente a cerca de 2 bilhões de dólares.
Com todo esse investimento, a NBC pressionou o COI e conseguiu alterar as finais de algumas das competições que considera mais importante e com maiores possibilidades de medalhas para os atletas dos Estados Unidos. Tradicionalmente realizadas no período noturno no local dos jogos, nesse caso em Pequim, as finais de esportes como basquete, natação e ginástica ocorrerão no período matutino em solo chinês e, por conseqüência disso, no horário nobre nos Estados Unidos.
Com relação à principal estrela dessa edição dos Jogos, Emanuel Castro não titubeou em dizer que “o centro das atenções será o americano Michael Phelps, que tentará quebrar o recorde de medalhas de ouro em uma edição dos Jogos Olímpicos. Portanto, onde o americano estiver terá uma câmera de TV por perto”. Phelps competirá em oito provas e a marca que tenta quebrar é a do seu compatriota Mark Spitz, que conquistou sete medalhas de ouro nas Olimpíadas de Munique, em 1972.
Foi realizado no último dia 7 de julho, segunda-feira, um seminário sobre os bastidores dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008. O evento foi uma parceria da Escola de Comunicação do site Comunique-se com o Sportv. Em duas horas de debate, os painelistas Emanuel Castro (diretor de conteúdo do Sportv), José Henrique Mariante (editor de esportes da Folha de S.Paulo), Eduardo Maluf (sub-editor de esportes do Estado de S.Paulo), Thiago Rocha (editor-assistente do Lance!) e Alex Müller (repórter da Rádio Bandeirantes de São Paulo), dialogaram sobre vários itens da cobertura de uma Olimpíada e, especificamente, do planejamento para esses Jogos de 2008.
O evento em si foi muito bom e bem organizado, no entanto, gostaria de me atentar a um detalhe que achei de suma importância para o Brasil. Em determinado momento do debate, Emanuel Castro disse: “pela primeira vez na história das Olimpíadas caberá a uma equipe brasileira reproduzir as imagens de uma modalidade para o mundo todo”. É isso mesmo! O esporte escolhido foi o vôlei de praia. Portanto, tudo que for visto de vôlei de praia será produzido por uma equipe brasileira. Motivo de orgulho não é?
Essa responsabilidade de transmitir a modalidade caberá a Globo/Sportv, que enviará cerca de 60 profissionais, que ficarão encarregados única e exclusivamente de garantir uma transmissão de alta qualidade. Vale explicar o funcionamento de uma transmissão de um evento de grande porte como os Jogos Olímpicos. Uma grande produtora compra os direitos junto ao COI (Comitê Olímpico Internacional) e começa a contratar especialistas em transmissões de cada esporte especificamente. Assim como caberá aos brasileiros a veiculação das imagens do vôlei de praia, os cubanos serão os responsáveis por todas as imagens do beisebol, e assim por diante.
Os bastidores dos Jogos Olímpicos
O COI disponibilizou 10 mil credenciais para a imprensa do mundo inteiro e, a rede estadunidense de Televisão NBC ficará com o maior número de credenciais. Exatamente 25%, ou seja, 2.500 credenciais ficarão de pose dos profissionais da emissora. A NBC também será o principal veículo de comunicação dos Jogos Olímpicos. Dos cerca de 4,5 bilhões de dólares pagos à organização do evento, a emissora desembolsou quase a metade dos recursos, o equivalente a cerca de 2 bilhões de dólares.
Com todo esse investimento, a NBC pressionou o COI e conseguiu alterar as finais de algumas das competições que considera mais importante e com maiores possibilidades de medalhas para os atletas dos Estados Unidos. Tradicionalmente realizadas no período noturno no local dos jogos, nesse caso em Pequim, as finais de esportes como basquete, natação e ginástica ocorrerão no período matutino em solo chinês e, por conseqüência disso, no horário nobre nos Estados Unidos.
Com relação à principal estrela dessa edição dos Jogos, Emanuel Castro não titubeou em dizer que “o centro das atenções será o americano Michael Phelps, que tentará quebrar o recorde de medalhas de ouro em uma edição dos Jogos Olímpicos. Portanto, onde o americano estiver terá uma câmera de TV por perto”. Phelps competirá em oito provas e a marca que tenta quebrar é a do seu compatriota Mark Spitz, que conquistou sete medalhas de ouro nas Olimpíadas de Munique, em 1972.
Imagens:
Arena Chaoyang Park – EFE / Diego Azubel
Michael Phelps – Reuters.
Arena Chaoyang Park – EFE / Diego Azubel
Michael Phelps – Reuters.
7 comentários:
Que bela informação vc nos passou Rafa...adorei!!
MUITO ORGULHO MESMO!!
E ORGULHO TAMBÉM DOS CUBANOS!!!!
E os EUA, não tenho orgulho, mas fazer o que, né...
abraços meu caro
Fala, Rafão. Percebemos que sempre há um jeito de evoluir. Eu, particularmente, detesto Olimpíadas e Pan e etc. Mas devo admitir que é um ótimo espaço para aperfeiçoar o jornalismo.
E parabéns ao Sportv. O Trajanão deve estar mordendo as madeixas...
Abraços!!
Legal saber disso, Zito. Mas não é novidade que os EUA monopolizam as transmissões. É claro! Ao contrário de nós - e de boa parte do resto do mundo -, eles têm culião... Portanto, podem mais.
Então, manda quem pode; obedece quem tem juízo. De qualquer forma, pelo menos no vôlei de praia, ponto p/ a Globo.
Um abraço, Zito!
Belo artigo, meu amigo. Vá em frente.
Legal o texto.Parabéns.
E interessante que uma empresa de comunicação do Brasil vai ser a responsável pela transmissão de uma modalidade. e nisso a Globo manda bem. Acho q vão fazer uma boa transmissão.
Show demais, gostei. Aliá obrigado pelo eu comentário, eja muito bem vindo.
Ees dias postei sobre a transmissão do terra pela internet. Nessas olimpíadaso difícil vai ser esscolher o lugar pra assistir.
Forte abraço.
Beijing2008.efcbrasil.com
Eu gostaria de saber quantos e quais fotógrafos brasileiros irão à Pequim.......
Legal saber que as trasmissões serão dessa forma, assim cada um se preocupa com o seu e faz o melhor possível garantindo a qualidade do evento..........
Postar um comentário