Repeteco? Assunto batido? Passado?? Pode até ser, mas a despedida do eterno melhor do mundo não poderia passar em branco por mim.
(Atenção, este post será um relato de uma fã, uma torcedora que desde ontem acredita que o futebol ficou um pouco órfão)
Sou de 1987, mas o meu despertar para o esporte bretão se deu no início dos anos 90 e em 1993 surgia um tal Ronaldinho fora-de-série no Cruzeiro.
Copa do mundo nos Estados Unidos, o ano era 1994, minha primeira Copa (porque a de 90 eu pouco me lembro), um garoto mirradinho, de dentes separados, sorr
iso fácil, no alto dos seus 17 anos ocupou o banco de reservas, afinal ele era o nosso futuro, precisava adquirir experiência para ocupar este cargo de confiança, o cargo de craque brasileiro.
Brilhou no PSV Eindhoven, e em 1996 se transferiu para o Barcelona onde Ronaldinho se torna o FENÔMENO! Daí pra frente nunca mais houve um melhor, talvez o inesquecível Zizu (Zidane) tenha se aproximado, mas dentro da área, ah meu amigo, toca pro Fenômeno que é caixa!
Inter de Milão, em
Tempos difíceis, em
2002, o artilheiro da Copa, o pentacampeão mundial, o autor dos
2 gols na final contra a Alemanha. Aquele domingo de manhã eu não me esqueço, aquele corte de cabelo duvidoso, aquele sorriso incomparável, a volta por cima, o melhor do mundo voltou.
Daí veio Real Madrid, a Copa 2006, os problemas com o peso, o maior artilheiro de todas as Copas.
2007 o Milan, e novamente a lesão. “E ai Fenômeno, vai pendurar a chuteira?” Escândalos inexplicáveis, treinamentos da Gávea e o problema com o peso virou uma constante...
“Ronaldo é do Corinthians!” “Hã?!” “É isso, ele é mais um louco no bando de loucos!!” “! 2009 fenomenal!” “ Mas como?? O Ronaldo está gordo e bichado!”
Conhece aquele dito popular “Nunca duvide de um gordinho”? E o camisa 9 fez o que de melhor soube fazer a vida inteira, se superou, deu a volta por cima. Campeonato Paulista, Copa do Brasil e gols antológicos, gols de fenômeno.
Mas chegou a hora do derradeiro final. Na última coletiva como jogador profissional, Ronaldo diz: Perdi para meu corpo.
Resposta errada, Fenômeno! Você tirou o time de campo porque o tempo é infalível. Neste campeonato que foi sua carreira, entre inúmeras vitórias e algumas derrotas, seu corpo virou seu freguês.
Termino este desabafo com um trecho de O Rappa:
Obrigada, Fenômeno.
Imagens: Divulgação
Um comentário:
Belo Texto Cintia, o cara foi fora de sério!!!!
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