Por: Sabrina Machado
Certo indivíduo chamado Malato* chegou ao Brasil para conhecer um esporte que é mágico, deslumbrante, encantador e catequizador. Ao menos foi assim que descreveram o futebol para este visitante de outro mundo. Ele viu vídeos de Pelé, Maradona, Garrincha e muitos outros jogadores que fizeram da pelota um instrumento de uma obra de arte. Mas não se deu por satisfeito, ele queria assistir ao espetáculo junto com os torcedores. “Bem ali, das arquibancadas”, dizia.
Nosso querido extraterrestre foi comprar o ingresso para ver o jogo. Era um Corinthians e Flamengo, válido pela Copa Libertadores. Chegando à bilheteria, não entendeu porque os outros falavam mal dele. Coitado do Malato, não sabia o que era fila. Depois de perceber a dificuldade do ser, um torcedor consciente explicou aonde ele deveria ir para conseguir o bilhete.
“Primeira dificuldade para ver o espetáculo, ficar mais de duas horas naquilo que eles chamam de fila. Por que eles não facilitam o processo?”
Mal sabia nosso mascote, que o brasileiro já está convencionado a enfrentar uma fila, seja ela no banco, cinema, estádio, hospital. Pessoas enfileiradas não é nenhuma novidade por aqui.
Chegado o dia da partida, ele foi até o metrô para chegar ao Pacaembu. Deu sorte, pois não conheceu o horário de pico do transporte público. Apesar da caminhada, gostou do trajeto até o estádio. Ele encantou-se com os cantos da torcida durante o percurso.
Malato adorou o jogo. Muitos gols. Ronaldo e Adriano brilharam. Mas como diria a música: “todo carnaval tem seu fim”. O jogo acabou, já era hora de voltar para a zona leste, esconderijo do extraterrestre infiltrado na terra tupiniquim.
“Volta... volta... volta... Não é possível. Desci da estação de metrô e o último ônibus acaba de partir. Esses humanos ainda se julgam mais inteligentes do que nós, quanta ilusão”
“Primeira dificuldade para ver o espetáculo, ficar mais de duas horas naquilo que eles chamam de fila. Por que eles não facilitam o processo?”
Mal sabia nosso mascote, que o brasileiro já está convencionado a enfrentar uma fila, seja ela no banco, cinema, estádio, hospital. Pessoas enfileiradas não é nenhuma novidade por aqui.
Chegado o dia da partida, ele foi até o metrô para chegar ao Pacaembu. Deu sorte, pois não conheceu o horário de pico do transporte público. Apesar da caminhada, gostou do trajeto até o estádio. Ele encantou-se com os cantos da torcida durante o percurso.
Malato adorou o jogo. Muitos gols. Ronaldo e Adriano brilharam. Mas como diria a música: “todo carnaval tem seu fim”. O jogo acabou, já era hora de voltar para a zona leste, esconderijo do extraterrestre infiltrado na terra tupiniquim.
“Volta... volta... volta... Não é possível. Desci da estação de metrô e o último ônibus acaba de partir. Esses humanos ainda se julgam mais inteligentes do que nós, quanta ilusão”
*Sofredor em italiano
Imagem:
folhauniversal.com.br
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