13 de Agosto de 2009
Nesse dia, nesse mesmo blog, eu escrevi um post sobre a disputa entre Corinthians e Palmeiras para contratar o atacante Vagner Love. Era o tema do dia, mas não pude deixar passar uma outra história, não menos importante. Segue na íntegra para relembrarem:
Nada a ver com a história
Criei esse subtítulo para não deixar passar a crueldade e desrespeito de parte da torcida são-paulina, uma daquelas que se diz organizada, que está envergonhando muitos torcedores ao entoar cantos preconceituosos contra o jogador Richarlyson ou simplesmente não gritarem o nome do volante durante a escalação da equipe. Muitas pessoas fingem que não veem, mas temos que dar apoio ao atleta que é um excelente profissional e está voltando à grande fase que o levou a ser convocado para a seleção brasileira e é um dos responsáveis pela sequência de vitórias do Tricolor Paulista.
Ontem, quase seis meses depois, aqueles que são contra qualquer tipo de preconceito puderam ver que nem todas as pessoas do mundo do futebol estão mudas. Mais uma vez, a torcida organizada Independente não gritou o nome de Richarlyson. Mas para surpresa de muitos, os torcedores da área denominada azul entoaram o nome do jogador, que acenou em resposta ao carinho.
Pode ser pouco, mas já um avanço. Nenhuma torcida organizada é maioria nos estádios brasileiros, portanto o torcedor, chamado de “comum” pode e deve ter voz ativa. Alguns jogadores e dirigentes pensam que trabalham para as organizadas, mas não, eles representam pessoas que não vivem do futebol, mas que o amam mesmo assim.
Em tempos de discussão da inclusão de homossexuais no exército, o futebol não pode ser comparado a algo dos tempos das cavernas. Se o jogador é ou não é gay, pouco importa. É isso que os trogloditas das torcidas que se dizem organizadas tem que entender. Mas creio que isso é pedir muito, já que eles não toleram nem a torcida adversária.
Já declarei publicamente aqui no blog que sou a favor da extinção dessas torcidas. Não quero criar grupos “antiorganizadas” ou convencer o meu leitor de que a minha opinião é a certa. Mas qual o direito que eles têm de hostilizar um jogador que honra a camisa que veste? Que nunca demonstrou corpo mole? Richarlyson é um dos jogadores que mais corre em campo e é essencial para o esquema tático do técnico Ricardo Gomes. Além de ser um jogador curinga, que pode atuar em vários setores do campo.
A torcida que fica na “azul” não se calou, e você, vai se calar?
Nesse dia, nesse mesmo blog, eu escrevi um post sobre a disputa entre Corinthians e Palmeiras para contratar o atacante Vagner Love. Era o tema do dia, mas não pude deixar passar uma outra história, não menos importante. Segue na íntegra para relembrarem:
Nada a ver com a história
Criei esse subtítulo para não deixar passar a crueldade e desrespeito de parte da torcida são-paulina, uma daquelas que se diz organizada, que está envergonhando muitos torcedores ao entoar cantos preconceituosos contra o jogador Richarlyson ou simplesmente não gritarem o nome do volante durante a escalação da equipe. Muitas pessoas fingem que não veem, mas temos que dar apoio ao atleta que é um excelente profissional e está voltando à grande fase que o levou a ser convocado para a seleção brasileira e é um dos responsáveis pela sequência de vitórias do Tricolor Paulista.
Ontem, quase seis meses depois, aqueles que são contra qualquer tipo de preconceito puderam ver que nem todas as pessoas do mundo do futebol estão mudas. Mais uma vez, a torcida organizada Independente não gritou o nome de Richarlyson. Mas para surpresa de muitos, os torcedores da área denominada azul entoaram o nome do jogador, que acenou em resposta ao carinho.
Pode ser pouco, mas já um avanço. Nenhuma torcida organizada é maioria nos estádios brasileiros, portanto o torcedor, chamado de “comum” pode e deve ter voz ativa. Alguns jogadores e dirigentes pensam que trabalham para as organizadas, mas não, eles representam pessoas que não vivem do futebol, mas que o amam mesmo assim.
Em tempos de discussão da inclusão de homossexuais no exército, o futebol não pode ser comparado a algo dos tempos das cavernas. Se o jogador é ou não é gay, pouco importa. É isso que os trogloditas das torcidas que se dizem organizadas tem que entender. Mas creio que isso é pedir muito, já que eles não toleram nem a torcida adversária.
Já declarei publicamente aqui no blog que sou a favor da extinção dessas torcidas. Não quero criar grupos “antiorganizadas” ou convencer o meu leitor de que a minha opinião é a certa. Mas qual o direito que eles têm de hostilizar um jogador que honra a camisa que veste? Que nunca demonstrou corpo mole? Richarlyson é um dos jogadores que mais corre em campo e é essencial para o esquema tático do técnico Ricardo Gomes. Além de ser um jogador curinga, que pode atuar em vários setores do campo.
A torcida que fica na “azul” não se calou, e você, vai se calar?
Imagem:
Sérgio Castro/Agência Estado
6 comentários:
Sá,
Concordo e "reconcordo" com você. Tem que gritar o nome dele, sim. Eu, como são-paulino, gritaria sem problema - só que ele não jogou na última vez que fui ao Morumtri.
E mais: não importa, p/ mim, o que ele faz ou deixa de fazer da vida dele fora do SPFC. Posso até ficar sabendo, mas procuro não ler nem ver nada simplesmente porque o meu time não ganha com isso. Pelo contrário.
Beijo, até.
Não tem nem mto o que falar qndo a isso. Torcida organizada é sinônimo de violência e atraso para o futebol brasileiro.
o Richarlyson é um exemplo de profissional... É ofendido todo jogo e msm assim se dedica com um afinco.
Vaiar jogador do próprio time é jogar contra a equipe que você torce. Quer protestar, xinga, mas depois fala "vai que você consegue".
Humilde opinião de torcedor de arquibancada.
Abraços,
Vinícius Faustini
eu sou o ultimo q tem q falar alguma coisa
mas eu como membro de torcida organizada do São Paulo venho aki dar uma visão nossa
não tem nenhum tipo de preconceito pela orientação sexual desse jogador
ao nao gritar o nome dele é apenas uma forma de verem q nao queremos ele ali
só isso
q os gays virem jogadores de futebol nem ligamos
mas no nosso time não
E porque a preocupação com o esquema tático do São Paulo
torcedores rivais só querem ele no sao paulo pra poder zuar qnto a isso
mas nunca vi um post aqui elogiando o São Paulo
essa semana vi foi um esculacho contra o jogador mais profissional que eu já vi
que nao é mercenário
e que fala a verdade
Os rivais das outras torcidas organizadas podem ter esse pensamento de querer o Richarlyson no São Paulo para hostilizar a torcida, o que de fato é outra atitude de quem tem mentalidade menor do que uma ervilha.
Mas muitos torcedores "comuns" dos outros times, que tem a mente aberta e sem preconceito não pensam por esse lado.
Para mim, pouco importa se o jogador é azul ou amarelo, se namora homem ou mulher, o importante é ser profissional e isso o Richarlyson é...
É contraditório dizer que não tem preconceito se não quer ele no time justamente pela orientação sexual do jogador...
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