Durante esta última semana, nos dias 17 e 18 de junho, saíram os quatro semifinalistas da Copa Santander Libertadores, com times bem tradicionais – são, ao todo, 10 títulos continentais: quatro com Grêmio x Cruzeiro, com dois para cada lado; e seis no embate Nacional x Estudiantes, com três pra cada lado.
Contudo, se o espectador está esperando grandes confrontos, pode ficar um pouco desapontado, pois as equipes estão bem abaixo da sua tradição. O que é mais evidente na chave “estrangeira” do torneio.
O centenário Nacional, do Uruguai, não é mais aquele do tricampeonato da Libertadores, com ídolos como Hugo de Leon e Rodolfo Rodrigues, mas conta ainda com bons nomes, como Vitorino, Lodeiro (artilheiro do time na competição), Arismendi e o recém-contratado Biscayzacú.
O Nacional se classificou a duras penas contra um ainda inexperiente Palmeiras. Os azuis e brancos mostraram um esquema defensivo muito bem consolidado, levando, ao todo, apenas quatro gols em oito jogos em todo torneio - não enfrentou o São Luís (MEX) pelas oitavas-de-final, impedido de jogar, devido à gripe suína.
A tônica da partida contra o alviverde foi um time bem fechado, mas que era bem inferior tecnicamente ao rival brasileiro. No entanto, a inexperiência e o "fator casa" influenciaram bastante os palmeirenses. Basta ver o retrospecto e observar que, tanto na fase de grupos quanto contra o Sport, o desempenho como mandante foi bem abaixo do esperado.
Já o Estudiantes, apesar de não ter toda a força do tricampeonato de 1968, 1969 e 1970, parece estar muito mais entrosado. O veterano Verón e o artilheiro Boselli comandam o time, que passou em 2º lugar no grupo do Cruzeiro e superou o Libertad (PAR), obtendo uma vitória polêmica em La Plata por 3 a 0, com muita reclamação da arbitragem, por parte dos adversários.
Nas quartas enfrentou a grande surpresa do torneio, o Defensor (URU) que havia eliminado o todo poderoso Boca Juniors em plena La Bombonera. Mas com dois placares de 1 a 0, passou sem maiores sustos. Se tivesse que apostar minhas fichas neste clássico que envolve seis títulos continentais, poria vitória do Estudiantes nos dois jogos. Os argentinos aliam força à técnica, enquanto os uruguaios apenas têm vontade e garra.
No outro confronto estão dois brasileiros que vivem momentos distintos na Libertadores, com o Grêmio bastante questionado pelo seu último resultado, buscando se reafirmar, e o Cruzeiro cada vez mais confiante.
Ambos passaram facilmente em seus grupos em 1º lugar, contudo, enfrentaram equipes sem expressão e até com nomes engraçados como o Boyacá Chico (COL). Mas mesmo enfrentando times inferiores, confirmaram seu favoritismo, com o Tricolor conseguindo a melhor campanha de todas na primeira fase.
A força do Grêmio está no fato de poder realizar todos os jogos finais do mata-mata em seu estádio, o Olímpico, e a torcida já mostrou muitas vezes sua força. O que preocupa no lado gaúcho é a implantação do 4-4-2, que mostrou que o time cria muito, mas também desperdiça demais, o que pode ser fatal. Contra o Caracas foi assim, pois, se o que se esperava era uma ampla dominação, o time do sul não passou de dois insossos empates por 1 a 1 fora e 0 a 0, alarmando a todos no quesito finalização.
Já o Cruzeiro, parece que vem crescendo na hora certa. Foi muito bem na fase de grupos, em que bateu de frente com um adversário de nível, o Estudiantes. Depois, mostrou superioridade contra o Universidad de Chile, ganhando os dois jogos. Contra o São Paulo, se todos esperavam um confronto equilibrado, os mineiros despacharam os paulistas, com uma vitória incontestável no Morumbi por 2 a 0 – haviam vencido em seus domínios por 2 a 1.
Talvez o que os celestes têm e os tricolores não é aquele jogador que chama a responsabilidade: Kléber. Ele tem sido fundamental durante toda a campanha do clube e mostrou ser decisivo. Contra o São Paulo, não foi diferente e ele deixou sua marca. O Grêmio tem o fator casa; o Cruzeiro, um time mais decisivo. Penso que a Raposa leva essa com certa dificuldade.
Para mim, a grande surpresa seria um Nacional campeão, pois até agora não mostrou um grande futebol. Tem apenas uma equipe “arrumadinha”. O favorito é o Cruzeiro, pois tem todas as características de um vencedor: força, agilidade, técnica e um jogador diferenciado.
Contudo, se o espectador está esperando grandes confrontos, pode ficar um pouco desapontado, pois as equipes estão bem abaixo da sua tradição. O que é mais evidente na chave “estrangeira” do torneio.
O centenário Nacional, do Uruguai, não é mais aquele do tricampeonato da Libertadores, com ídolos como Hugo de Leon e Rodolfo Rodrigues, mas conta ainda com bons nomes, como Vitorino, Lodeiro (artilheiro do time na competição), Arismendi e o recém-contratado Biscayzacú.
O Nacional se classificou a duras penas contra um ainda inexperiente Palmeiras. Os azuis e brancos mostraram um esquema defensivo muito bem consolidado, levando, ao todo, apenas quatro gols em oito jogos em todo torneio - não enfrentou o São Luís (MEX) pelas oitavas-de-final, impedido de jogar, devido à gripe suína.
A tônica da partida contra o alviverde foi um time bem fechado, mas que era bem inferior tecnicamente ao rival brasileiro. No entanto, a inexperiência e o "fator casa" influenciaram bastante os palmeirenses. Basta ver o retrospecto e observar que, tanto na fase de grupos quanto contra o Sport, o desempenho como mandante foi bem abaixo do esperado.
Já o Estudiantes, apesar de não ter toda a força do tricampeonato de 1968, 1969 e 1970, parece estar muito mais entrosado. O veterano Verón e o artilheiro Boselli comandam o time, que passou em 2º lugar no grupo do Cruzeiro e superou o Libertad (PAR), obtendo uma vitória polêmica em La Plata por 3 a 0, com muita reclamação da arbitragem, por parte dos adversários.
Nas quartas enfrentou a grande surpresa do torneio, o Defensor (URU) que havia eliminado o todo poderoso Boca Juniors em plena La Bombonera. Mas com dois placares de 1 a 0, passou sem maiores sustos. Se tivesse que apostar minhas fichas neste clássico que envolve seis títulos continentais, poria vitória do Estudiantes nos dois jogos. Os argentinos aliam força à técnica, enquanto os uruguaios apenas têm vontade e garra.
No outro confronto estão dois brasileiros que vivem momentos distintos na Libertadores, com o Grêmio bastante questionado pelo seu último resultado, buscando se reafirmar, e o Cruzeiro cada vez mais confiante.
Ambos passaram facilmente em seus grupos em 1º lugar, contudo, enfrentaram equipes sem expressão e até com nomes engraçados como o Boyacá Chico (COL). Mas mesmo enfrentando times inferiores, confirmaram seu favoritismo, com o Tricolor conseguindo a melhor campanha de todas na primeira fase.
A força do Grêmio está no fato de poder realizar todos os jogos finais do mata-mata em seu estádio, o Olímpico, e a torcida já mostrou muitas vezes sua força. O que preocupa no lado gaúcho é a implantação do 4-4-2, que mostrou que o time cria muito, mas também desperdiça demais, o que pode ser fatal. Contra o Caracas foi assim, pois, se o que se esperava era uma ampla dominação, o time do sul não passou de dois insossos empates por 1 a 1 fora e 0 a 0, alarmando a todos no quesito finalização.
Já o Cruzeiro, parece que vem crescendo na hora certa. Foi muito bem na fase de grupos, em que bateu de frente com um adversário de nível, o Estudiantes. Depois, mostrou superioridade contra o Universidad de Chile, ganhando os dois jogos. Contra o São Paulo, se todos esperavam um confronto equilibrado, os mineiros despacharam os paulistas, com uma vitória incontestável no Morumbi por 2 a 0 – haviam vencido em seus domínios por 2 a 1.
Talvez o que os celestes têm e os tricolores não é aquele jogador que chama a responsabilidade: Kléber. Ele tem sido fundamental durante toda a campanha do clube e mostrou ser decisivo. Contra o São Paulo, não foi diferente e ele deixou sua marca. O Grêmio tem o fator casa; o Cruzeiro, um time mais decisivo. Penso que a Raposa leva essa com certa dificuldade.
Para mim, a grande surpresa seria um Nacional campeão, pois até agora não mostrou um grande futebol. Tem apenas uma equipe “arrumadinha”. O favorito é o Cruzeiro, pois tem todas as características de um vencedor: força, agilidade, técnica e um jogador diferenciado.
Imagens:
Nacional-Iván Franco/EFE
Estudiantes-Leo La Valle/EFE
Grêmio-Neco Varella/EFE
Cruzeiro-Folha Imagem
Um comentário:
não dá pra falar em azarão. não esqueça que o nacional não jogou nas oitavas... abs, pp
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