Por: Leandro Miranda
Depois do sufoco passado contra o Egito – em grande parte graças ao cansaço físico que tomou conta da Seleção no segundo tempo, depois de ter marcado firme a saída de bola dos africanos na etapa inicial – o Brasil deve ter pela frente um jogo bem menos complicado na Copa das Confederações. A equipe dos Estados Unidos, próxima adversária, não tem o toque de bola rápido e técnico dos egípcios, que fez o time brasileiro correr atrás da redonda durante boa parte do segundo tempo. Contra a marcação deficiente de todo o meio-de-campo da Seleção, essa troca rápida de passes costuma ser uma estratégia quase fatal. Se o time adversário tiver qualidade de definição no ataque, se torna letal. Imagine um time com Xavi e Fàbregas no meio e Fernando Torres e David Villa na frente, por exemplo...
Mas vamos analisar o próximo adversário na primeira fase. Contra a Itália, os Estados Unidos armaram um 4-3-2-1 talhado para o contra-ataque, que virou um 4-4-1 com a expulsão do volante Clark ainda no primeiro tempo. O time se fechava com a linha de quatro defensores e três volantes que jogavam perto da zaga, chamando os italianos para o ataque; os meias Dempsey e Donovan – maior talento do time e homem que encostava no centroavante Altidore – ajudavam no combate aos volantes da Itália, responsáveis por armar o jogo da seleção europeia.
A estratégia deu certo no começo graças à linha de frente inofensiva da Itália, formada por Camoranesi aberto na direita, Iaquinta aberto na esquerda (qual a chance de isso dar certo?) e o apagado Gilardino entre os zagueiros. Os Estados Unidos roubavam a bola no meio e saíam em velocidade para o contra-ataque. Perderam duas chances cara a cara com Buffon, depois ganharam o pênalti em mais um contragolpe; aí Clark foi expulso e o time passou a só se defender. Com as entradas de Montolivo e Rossi, a Itália ganhou em toque de bola e achou os espaços para virar o jogo com duas finalizações de longa distância. A Azzurra deu a receita para o Brasil: os norte-americanos devem manter a estratégia de marcação recuada e saída veloz no contragolpe contra a Seleção, que precisa apostar na posse de bola e nos chutes de longe para furar o eficiente bloqueio.
Individualmente, não há o que temer. O goleiro Howard é chegado a engolir alguns frangos; o lateral-esquerdo Bornstein não apoia e não marca; o zagueirão Onyewu é bastante estabanado – apesar de bom no jogo aéreo; no meio, os volantes Bradley (filho do técnico) e Feilhaber (nascido no Rio de Janeiro) marcam muito, mas pecam na saída de bola; e o centroavante-tanque Altidore é simplesmente péssimo – faltam a ele fundamentos. De positivo, só os meias; Dempsey é técnico e tem boa visão de jogo, e Donovan é muito rápido, além de driblar e bater bem na bola. Ao Brasil, resta fazer a bola rodar com Kaká, Robinho e, vá lá, Elano e Daniel Alves, até achar a brecha, como fizeram hoje De Rossi e Rossi. Ah, se tivéssemos um Pirlo...
Imagem: alvo - http://static.tipos.com.br/media/17/20050605-446_inf_alvo.jpg
Mas vamos analisar o próximo adversário na primeira fase. Contra a Itália, os Estados Unidos armaram um 4-3-2-1 talhado para o contra-ataque, que virou um 4-4-1 com a expulsão do volante Clark ainda no primeiro tempo. O time se fechava com a linha de quatro defensores e três volantes que jogavam perto da zaga, chamando os italianos para o ataque; os meias Dempsey e Donovan – maior talento do time e homem que encostava no centroavante Altidore – ajudavam no combate aos volantes da Itália, responsáveis por armar o jogo da seleção europeia.
A estratégia deu certo no começo graças à linha de frente inofensiva da Itália, formada por Camoranesi aberto na direita, Iaquinta aberto na esquerda (qual a chance de isso dar certo?) e o apagado Gilardino entre os zagueiros. Os Estados Unidos roubavam a bola no meio e saíam em velocidade para o contra-ataque. Perderam duas chances cara a cara com Buffon, depois ganharam o pênalti em mais um contragolpe; aí Clark foi expulso e o time passou a só se defender. Com as entradas de Montolivo e Rossi, a Itália ganhou em toque de bola e achou os espaços para virar o jogo com duas finalizações de longa distância. A Azzurra deu a receita para o Brasil: os norte-americanos devem manter a estratégia de marcação recuada e saída veloz no contragolpe contra a Seleção, que precisa apostar na posse de bola e nos chutes de longe para furar o eficiente bloqueio.
Individualmente, não há o que temer. O goleiro Howard é chegado a engolir alguns frangos; o lateral-esquerdo Bornstein não apoia e não marca; o zagueirão Onyewu é bastante estabanado – apesar de bom no jogo aéreo; no meio, os volantes Bradley (filho do técnico) e Feilhaber (nascido no Rio de Janeiro) marcam muito, mas pecam na saída de bola; e o centroavante-tanque Altidore é simplesmente péssimo – faltam a ele fundamentos. De positivo, só os meias; Dempsey é técnico e tem boa visão de jogo, e Donovan é muito rápido, além de driblar e bater bem na bola. Ao Brasil, resta fazer a bola rodar com Kaká, Robinho e, vá lá, Elano e Daniel Alves, até achar a brecha, como fizeram hoje De Rossi e Rossi. Ah, se tivéssemos um Pirlo...
4 comentários:
Adorei o comentário do goleiro chegado a engolir alguns frangos!!RS
Vamos ver se melhora, né?
Bjo
como la zafaron... justito un penal en el minuto 90 (!). sino... se venia la noche
saludos
http://d-coleccion.blogspot.com/
bela análise, leandro. abs, pp
"centroavante-tanque Altidore é simplesmente péssimo"
SENSACIONAL hahahahahahahaha.
Leandro... me diga uma coisa... como q o Lippi deixa o Peppe Rossi no banco? inacreditavel neh?
A Italia sempre no jeitinho dela... todos acham q estah morta e depois... surpresa.
Jah o Brasil... o problema foi o Zidan... temos trauma hahaha (brincadeira)
Ontem ficou evidente os problemas da seleção brasileira q o goleiro Julio Cesar, pela forma exuberante q estah, deixava escondido... mas ele nao faz milagre.
Me responsam uma coisa... O Kleber nao vai ao ataque para nao deixar espaço nas costas... entao, pq será q a maioria dos gols q tomamos eh nas costas dele? Dificil explicar isso.
Postar um comentário