Por: Rafael ZitoDepois de sete meses de trabalho à frente do Chelsea, o técnico Luiz Felipe Scolari não resistiu ao empate por 0 a 0 contra o Hull City, no último sábado, no Stamford Bridge, em Londres. Em seu primeiro teste em um clube europeu, o “professor” Scolari não conseguiu agregar seus alunos e acabou sendo reprovado pelos diretores e pelo dono dos Blues.
Conhecido por formar grupos unidos, comprometidos e envolvidos em torno de si, Felipão viveu uma realidade diferente do que estava acostumado em seus últimos trabalhos. Dava para perceber que o Chelsea não tinha as características costumeiras dos times comandados pelo brasileiro: como garra, vontade e um espírito de luta diferenciado. Quem assistia a um jogo do clube inglês notava a morosidade e apatia com a qual os jogadores entravam em campo. Creio que isso tenha acontecido devido a dificuldades de comunicação com os atletas e também pela diversidade cultural que o futebol é encarado na Europa, em especial, na Inglaterra, um povo frio em demasia para um sangue quente como Scolari.
Talvez seja muito forte dizer que o treinador fracassou. Porém, assim como aconteceu com Vanderlei Luxemburgo, no Real Madrid, os técnicos brasileiros precisam se adaptar a cultura do futebol do país onde estão trabalhando para poder obter o sucesso. Utilizar recursos motivacionais e emocionais, que trazem resultados positivos com os jogadores brasileiros, não surtem o mesmo efeito com os atletas europeus. Assim como acontece com Luxemburgo, ninguém contesta a capacidade do Felipão, entretanto, foi mais um treinador brasileiro que não teve sucesso devido ao método com o qual focou seu trabalho. A chamada “família Scolari”, formada na seleção brasileira que conquistou a Copa de 2002, não aconteceu e dificilmente acontecerá em algum outro clube do futebol do velho continente. É preciso se dedicar mais a questões técnicas, táticas e de convencimento do jogador de que a mensagem que está sendo passada fará com que ele e o time atuem de forma vitoriosa.
Imagem:
Agência Reuters
Conhecido por formar grupos unidos, comprometidos e envolvidos em torno de si, Felipão viveu uma realidade diferente do que estava acostumado em seus últimos trabalhos. Dava para perceber que o Chelsea não tinha as características costumeiras dos times comandados pelo brasileiro: como garra, vontade e um espírito de luta diferenciado. Quem assistia a um jogo do clube inglês notava a morosidade e apatia com a qual os jogadores entravam em campo. Creio que isso tenha acontecido devido a dificuldades de comunicação com os atletas e também pela diversidade cultural que o futebol é encarado na Europa, em especial, na Inglaterra, um povo frio em demasia para um sangue quente como Scolari.
Talvez seja muito forte dizer que o treinador fracassou. Porém, assim como aconteceu com Vanderlei Luxemburgo, no Real Madrid, os técnicos brasileiros precisam se adaptar a cultura do futebol do país onde estão trabalhando para poder obter o sucesso. Utilizar recursos motivacionais e emocionais, que trazem resultados positivos com os jogadores brasileiros, não surtem o mesmo efeito com os atletas europeus. Assim como acontece com Luxemburgo, ninguém contesta a capacidade do Felipão, entretanto, foi mais um treinador brasileiro que não teve sucesso devido ao método com o qual focou seu trabalho. A chamada “família Scolari”, formada na seleção brasileira que conquistou a Copa de 2002, não aconteceu e dificilmente acontecerá em algum outro clube do futebol do velho continente. É preciso se dedicar mais a questões técnicas, táticas e de convencimento do jogador de que a mensagem que está sendo passada fará com que ele e o time atuem de forma vitoriosa.
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Agência Reuters
5 comentários:
caiu por falat de tato, de diplomacia e por não estar se entendendo com os dirigentes , após as negativas de reforços devido a crise mundial. além disso tinha um salário astronômico. e o s jogadores europeus não assimilam essa história de familia, lá a coisa eé bem mais profissional!
Bela definição com relação aos métodos motivacionais e psicológicos.
Os jogadores brasileiros precisam disso, os europeus não, eles tendem a ser mais disciplinados com relação à estratégia e tática, mas dificilmente algo mexerá com os brios dos caras.
Felipão é mestre...Cuidado Dunga...
Ele tem características de treinador de seleção...de jogos mata-mata...
bjos, rafa
parabens pelo blog,visite o nosso blog e vamos ser parceiros:
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conhece nosso trabalho ...
af sturt,integrante do tudo é historia.
Apesar do troquinho que recebeu do Chelsea, acho que o Scolari não deve - nem vai - ficar longe do mundo da bola por muito tempo.
Tomara que volte logo! E, quanto mais perto de nós, melhor.
Abraços, Zito.
O lugar do Felipão é o Brasil e de preferência a seleção brasileira no lugar do Dunga.
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