Neste domingo, contra o Chile, pela primeira vez nessas Eliminatórias para a Copa do Mundo da África do Sul 2010, o Brasil entrou em campo mostrando o futebol que todos esperam da seleção. Tudo isso se deu principalmente pela mudança de postura da equipe comandada pelo técnico Dunga, que também teve sua virtude, quando resolveu escalar o time no sistema 4-2-3-1, com Robinho pela direita, Diego pelo meio, Ronaldinho aberto na esquerda e Luís Fabiano como centroavante.
Dos quatro jogadores citados, dois tiveram participação que merecem destaque. Os menos badalados Diego e Luís Fabiano foram os nomes do jogo. Aos poucos os dois atletas estão conquistando espaço com a camisa verde e amarela. Com 23 anos, Diego parece ter atingido a maturidade e a impressão que passa é que está se sentindo mais a vontade na seleção. Foi o homem do meio-de-campo. Reteve a bola quando precisou e também soube dar velocidade para o jogo nos momentos que a partida pedia isso. Atuou com uma propriedade que nunca tinha visto vestindo a amarelinha.
O ex-jogador do Santos só não foi o melhor em campo porque Luís Fabiano foi mais decisivo. Marcou dois gols e ainda deu o passe para o gol do Robinho. Só isso já daria a ele este prêmio de “homem do jogo”, mas, o camisa 9 não parou por aí. Deu passes de efeito, brigou com os zagueiros, abriu espaço para os jogadores que chegavam de trás e também teve várias chances de gol, balançando a rede por duas oportunidades. Depois da Copa do Mundo de 2006 a camisa 9 passou por várias mãos até Luís Fabiano vesti-la e mostrar que, pelo menos por enquanto, ela tem novo dono.
Entretanto, é preciso ser racional e ter a consciência que nem tudo está perfeito. O Brasil continua com dificuldades na saída de bola quando é marcado sob pressão. Além disso, precisa de um teste contra uma equipe com uma postura defensiva com maior consistência. Os defensores chilenos são fracos e os bolivianos mais ainda. Este teste só veremos diante da Colômbia na abertura do segundo turno, já que na última rodada do primeiro turno enfrentaremos a Venezuela, que convenhamos não prima por uma defesa sólida, pelo contrário, sempre foi um “saco de pancadas”.
Um dado elogiável foi à atitude dos jogadores após a partida. Vários jornalistas perguntaram se a vitória serviria para calar a boca dos críticos. Pois bem, os jogadores foram conscientes e trataram o assunto com maturidade. Eles precisam entender que as críticas aparecem quando as coisas não estão indo bem. Se querem que não haja crítica que mantenham a postura desta vitória sobre o Chile, por 3 a 0. Me agradou o fato de não ter ouvido nenhum jogador e o técnico Dunga falarem que o resultado seria um “cala a boca nos críticos”. Se tivessem tido está atitude seriam infantis. Precisamos ter calma porque a seleção ainda tem problemas táticos para serem solucionados. Por hora, o torcedor brasileiro está satisfeito e espera que a maneira ofensiva que Dunga colocou neste jogo seja mantida e consolidada.
Imagens:
Luís Fabiano - LancenetDos quatro jogadores citados, dois tiveram participação que merecem destaque. Os menos badalados Diego e Luís Fabiano foram os nomes do jogo. Aos poucos os dois atletas estão conquistando espaço com a camisa verde e amarela. Com 23 anos, Diego parece ter atingido a maturidade e a impressão que passa é que está se sentindo mais a vontade na seleção. Foi o homem do meio-de-campo. Reteve a bola quando precisou e também soube dar velocidade para o jogo nos momentos que a partida pedia isso. Atuou com uma propriedade que nunca tinha visto vestindo a amarelinha.
O ex-jogador do Santos só não foi o melhor em campo porque Luís Fabiano foi mais decisivo. Marcou dois gols e ainda deu o passe para o gol do Robinho. Só isso já daria a ele este prêmio de “homem do jogo”, mas, o camisa 9 não parou por aí. Deu passes de efeito, brigou com os zagueiros, abriu espaço para os jogadores que chegavam de trás e também teve várias chances de gol, balançando a rede por duas oportunidades. Depois da Copa do Mundo de 2006 a camisa 9 passou por várias mãos até Luís Fabiano vesti-la e mostrar que, pelo menos por enquanto, ela tem novo dono.
Entretanto, é preciso ser racional e ter a consciência que nem tudo está perfeito. O Brasil continua com dificuldades na saída de bola quando é marcado sob pressão. Além disso, precisa de um teste contra uma equipe com uma postura defensiva com maior consistência. Os defensores chilenos são fracos e os bolivianos mais ainda. Este teste só veremos diante da Colômbia na abertura do segundo turno, já que na última rodada do primeiro turno enfrentaremos a Venezuela, que convenhamos não prima por uma defesa sólida, pelo contrário, sempre foi um “saco de pancadas”.
Um dado elogiável foi à atitude dos jogadores após a partida. Vários jornalistas perguntaram se a vitória serviria para calar a boca dos críticos. Pois bem, os jogadores foram conscientes e trataram o assunto com maturidade. Eles precisam entender que as críticas aparecem quando as coisas não estão indo bem. Se querem que não haja crítica que mantenham a postura desta vitória sobre o Chile, por 3 a 0. Me agradou o fato de não ter ouvido nenhum jogador e o técnico Dunga falarem que o resultado seria um “cala a boca nos críticos”. Se tivessem tido está atitude seriam infantis. Precisamos ter calma porque a seleção ainda tem problemas táticos para serem solucionados. Por hora, o torcedor brasileiro está satisfeito e espera que a maneira ofensiva que Dunga colocou neste jogo seja mantida e consolidada.
Imagens:
Diego - Reuters
3 comentários:
Essa imprensa infeliz que só quer vender jornal, que só sabe criticar os outros, teve que colocar o rabinho entre as pernas hoje. Tem uma parte da imprensa que me irrita muito. Bando de hipócritas!!
E quanto ao Mago...
Maguinho... você conseguiu ser ídolo da torcida palmeirenses, algo que é muito difícil... e fica estragando sua carreira com temperamento. Pára, meu...
Abs Rafão
Pegando carona na discussão levantada pelo companheiro Lucas, emendo duas observações (não necessariamente relacionadas à partida de Santiago):
Se grande parte da imprensa brasileira já não vale nada, essa seleção vale menos ainda.
Parabéns pelo texto, Zito.
Abraços.
Jogaram bem, finalmente!
Mas, porque o Dunga naum escalava o time deste jeit, hein? Tava preocupado em perder o cargo? Enfim...
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