Por: Felipe Simi
De Pequim, na China, para Curitiba, no Brasil. A Confederação Brasileira de Ginástica está em maus lençóis depois da poeira levantada pelo pai de Jade Barbosa na semana passada. Segundo César Barbosa, a entidade sabia que sua filha disputaria as Olimpíadas com o punho direito comprometido, mas preferiu calar-se.
No último domingo, a própria Jade revelou: “Não tinham me passado os detalhes, mas eu competiria do mesmo jeito.” Passados os Jogos, a lesão da ginasta mostrou-se grave, até passível de cirurgia. O que deve estimular o pai a processar a CBG por negligência.
E, ontem, outras duas ex-ginastas da seleção resolveram pôr a boca no trombone. Maíra Silva acusa o diretor do departamento médico, Mário Namba, de omitir a gravidade da contusão em seu ombro. Com Roberta Monari, a negligência era a mesma, só que as dores eram no pé. Ambas se desligaram da equipe em 2006.
Pouco depois, Eliane Martins, coordenadora da seleção, falou pela CBG. “É curioso como, há algum tempo atrás, consideravam que nós fazíamos um trabalho de excelência. Agora mudou. Fizemos tudo errado. É interessante como essas pessoas só estão reclamando agora.” E concluiu: “É puro oportunismo.”
A batata já está assando, inclusive, nas mãos dos técnicos Oleg Ostapenko e Irina Illiyashenko. É bom ficarmos de olho até que as vítimas e os culpados deste caso sejam apontados. Afinal, CBG não é CBB nem CBF. Ou é?
4 comentários:
Xiiiiiiiii
Prefiro não opinar sobre o assunto por enquanto...
que le paso??? la verdad, no pude entender muy bien...
Se o empurra-empurra para saber que é o resposável pelo caso continuar, poderemos dizer que sim, a CBG é igual a CBF ou a CBB.
Abraço
diletra.blogspot.com
Todas as confederações deveriam ser colocados na msm urna pq todos são iguais... Falta transparencia e sobre continuismos!
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