Por: Rafael Zito
É, meu caro Lucas, sua pergunta motivou um texto e não poderia ficar sem resposta.
Michael Phelps fez história! Usain Bolt chocou o mundo!
Além da fantástica conquista da medalha de Ouro de César Cielo, muito bem retratada pela Sabrina, a jornada esportiva em Pequim no final da noite de sexta-feira até a manhã de sábado reservou outros acontecimentos importantes. Antes mesmo de Cielo cair na piscina para se consagrar, nos 50m livre, o estadunidense Michael Phelps protagonizou um milagre na piscina do Cubo D’Água. Depois de virar a parcial dos 50m borboleta na 7ª colocação e ver a chance das oito medalhas de ouro ficarem distantes, Phelps voltou com tudo e em uma reação incrível superou o sérvio Milorad Cavic por apenas um centésimo e ficou à uma medalha de superar o recorde histórico do seu compatriota Mark Spitz. Cavic estava na frente, porém, ao deslizar para encostar a mão na parede e fechar a prova perdeu tempo e com uma braçada incrível Phelps cravou o recorde olímpico dos 100m borboleta com 50s58 contra 50s59 de Cavic. FANTÁSTICO!
Agora, Phelps esta muito próximo de conquistar a oitava medalha de ouro porque a vitória dos Estados Unidos na prova dos 4x100m medley é barbada. A equipe B norte-americana já levaria facilmente. A única forma de não vencerem é se alguém queimar a largada em alguma das trocas. O revezamento deverá ser formado por Aaron Peirsol, Ryan Lotche, Michael Phelps e Jazon Lezac. Com esse ouro Phelps se tornará o maior medalhista de ouro em uma mesma edição dos Jogos Olímpicos. Simplesmente um FENÔMENO!
Após as emoções nas piscinas, o atletismo protagonizou um feito jamais visto antes. A prova dos 100m rasos era a mais esperada. Os jamaicanos Asafa Powell e Usain Bolt duelavam contra o estadunidense Tayson Gay. Entretanto, não houve competitividade. Gay vinha de lesão e nem para a final avançou, sendo eliminado na semifinal. Na final, Powell e os outros seis corredores foram coadjuvantes de Bolt, que fez história no estádio Ninho de Pássaro, pulverizando seu próprio recorde mundial de 9s72, baixando a marca em três centésimos, marcando 9s69 com extrema facilidade e com sobras. Todos ficaram impressionados com o feito do velocista, que bateu o recorde mesmo fazendo um final de prova comemorando a título antes de ter cruzado a linha de chegada. Se Bolt não “soltasse” nos últimos quinze metros, certamente correria para incríveis 9s50. Bolt preferiu curtir o momento de ser campeão olímpico e deixar para fazer essa marca em uma outra oportunidade.
Bolt, Phelps e Cielo foram os nomes desta madrugada! Além deles, no basquete masculino, com show de LeBron James e Dwyane Wade, a seleção dos Estados Unidos venceram a Espanha, atual campeã mundial, com tranqüilidade, por 119 a 80. No vôlei de praia, as duplas brasileiras Márcio e Fábio Luiz e Ricardo e Emanuel avançaram para a fase quartas-de-final batendo respectivamente os japoneses Asahi e Shiratori e os russos Barsuk e Kolodinskiy. Márcio e Fábio Luiz fez 2 a 0, com parciais de 23/21 e 21/15, já Ricardo e Emanuel sofreram e tiveram que salvar quatro match points para continuarem com o sonho do bicampeonato olímpico. Em uma virada incrível, fecharam a partida com parciais de 18/21, 25/23 e 15/13. No vôlei de quadra, a seleção masculina fez a reedição da final do Mundial de 2006 e superou a Polônia por 3 a 0, com parciais de 30/28, 25/19 e 25/19. No futebol, o Brasil despachou o fantasma de Camarões e venceu por 2 a 0, na prorrogação. Agora, enfrenta a Argentina na fase semifinal, que passou pela Holanda, por 2 a 1.
Michael Phelps fez história! Usain Bolt chocou o mundo!
Além da fantástica conquista da medalha de Ouro de César Cielo, muito bem retratada pela Sabrina, a jornada esportiva em Pequim no final da noite de sexta-feira até a manhã de sábado reservou outros acontecimentos importantes. Antes mesmo de Cielo cair na piscina para se consagrar, nos 50m livre, o estadunidense Michael Phelps protagonizou um milagre na piscina do Cubo D’Água. Depois de virar a parcial dos 50m borboleta na 7ª colocação e ver a chance das oito medalhas de ouro ficarem distantes, Phelps voltou com tudo e em uma reação incrível superou o sérvio Milorad Cavic por apenas um centésimo e ficou à uma medalha de superar o recorde histórico do seu compatriota Mark Spitz. Cavic estava na frente, porém, ao deslizar para encostar a mão na parede e fechar a prova perdeu tempo e com uma braçada incrível Phelps cravou o recorde olímpico dos 100m borboleta com 50s58 contra 50s59 de Cavic. FANTÁSTICO!
Agora, Phelps esta muito próximo de conquistar a oitava medalha de ouro porque a vitória dos Estados Unidos na prova dos 4x100m medley é barbada. A equipe B norte-americana já levaria facilmente. A única forma de não vencerem é se alguém queimar a largada em alguma das trocas. O revezamento deverá ser formado por Aaron Peirsol, Ryan Lotche, Michael Phelps e Jazon Lezac. Com esse ouro Phelps se tornará o maior medalhista de ouro em uma mesma edição dos Jogos Olímpicos. Simplesmente um FENÔMENO!
Após as emoções nas piscinas, o atletismo protagonizou um feito jamais visto antes. A prova dos 100m rasos era a mais esperada. Os jamaicanos Asafa Powell e Usain Bolt duelavam contra o estadunidense Tayson Gay. Entretanto, não houve competitividade. Gay vinha de lesão e nem para a final avançou, sendo eliminado na semifinal. Na final, Powell e os outros seis corredores foram coadjuvantes de Bolt, que fez história no estádio Ninho de Pássaro, pulverizando seu próprio recorde mundial de 9s72, baixando a marca em três centésimos, marcando 9s69 com extrema facilidade e com sobras. Todos ficaram impressionados com o feito do velocista, que bateu o recorde mesmo fazendo um final de prova comemorando a título antes de ter cruzado a linha de chegada. Se Bolt não “soltasse” nos últimos quinze metros, certamente correria para incríveis 9s50. Bolt preferiu curtir o momento de ser campeão olímpico e deixar para fazer essa marca em uma outra oportunidade.
Bolt, Phelps e Cielo foram os nomes desta madrugada! Além deles, no basquete masculino, com show de LeBron James e Dwyane Wade, a seleção dos Estados Unidos venceram a Espanha, atual campeã mundial, com tranqüilidade, por 119 a 80. No vôlei de praia, as duplas brasileiras Márcio e Fábio Luiz e Ricardo e Emanuel avançaram para a fase quartas-de-final batendo respectivamente os japoneses Asahi e Shiratori e os russos Barsuk e Kolodinskiy. Márcio e Fábio Luiz fez 2 a 0, com parciais de 23/21 e 21/15, já Ricardo e Emanuel sofreram e tiveram que salvar quatro match points para continuarem com o sonho do bicampeonato olímpico. Em uma virada incrível, fecharam a partida com parciais de 18/21, 25/23 e 15/13. No vôlei de quadra, a seleção masculina fez a reedição da final do Mundial de 2006 e superou a Polônia por 3 a 0, com parciais de 30/28, 25/19 e 25/19. No futebol, o Brasil despachou o fantasma de Camarões e venceu por 2 a 0, na prorrogação. Agora, enfrenta a Argentina na fase semifinal, que passou pela Holanda, por 2 a 1.
8 comentários:
Rafa, esse texto tá demais.
Cara, mas eu discordo de uma coisa: se o Usain não comemorasse 20 metros antes de chegar, ele estaria tranquilamente na cas dos "40" centésimos. Demais. Esperem os 200 metros. Mias um ouro vem aí.
E o Phelps fala por si só.
Phelps é sobrenatural...meu deus, jurei q ele não conseguiria o ouro ontem...mas o cara foi demais...
Bolt, então?! Achei o máximo o cara já ir comemorando...
Adoro Olimpíadas...
Parabéns pelo texto, rafa!
Phelps é o melhor nadador do mundo e un deus.
Um saúdo.
http://marcador-deportivo.blogspot.com/
Eu quero só ver ao final qual vai ser a colocação do Phelps no quadro de medalhas. Vai ficar, sozinho, na frente de muita delegação importante, inclusive a tupiniquim.
Quanto à fanfarronice do velocista, achei antidesportivo... melhor seria ele dar o gás total pra baixar a marca.
Sensacional esses três. AS provas do Phelps no 4x100 e no Borboleta foram as melhores que eu vi. O Ulsan mostrou desde as eliminatórias que era favorito mas eu não esperava tanta facilidade. E o cielo, nada a dizer, simplesmente a prova mais emocionante para o Brasil nas Olimpíadas.
Parabéns ai pela cobertura que o blog de vocês estão fazendo nessas Olimpíadas, infelizmente eu não estou com muito tempo para fazer o msm por causa do Vestibular.
vlw abs
De Phelps, não há mais nada para falar. Ele é o maior atleta de todos os tempos, o mais completo, o que ganha com mais facilidade e, quando não dá, ganha na raça, enfiando a mão na água para encostá-la na parede.
Quanto a Bolt, foi algo absurdo. Um passeio, com uma tranqüilidade incomum, com um deboche adorável. Impressionante.
Até mais!
Cara, não é por nada, mas NÃO É POSSÍVEL esse cara não estar dopado....a diferença é MUITO grande.
Enfim, espero estar errado e que ele chegue aí um dia aos 9s4, que seria uma marca absurdamente absurda.
Abraços!
Em Pequim, todos aprendemos a respeitar o nome "Michael Phelps". Dentro, fora, perto e longe da piscina.
Por mais surpreendente que tenha sido, penso que Usain Bolt ainda não merece nada além dos parabéns.
Prefiro aguardar um pouco mais antes de sair cuspindo elogios a ele.
Excelente texto, Zito. Um abraço.
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