Por: Thiago Fagnani
Mágico estava o Maracanã.
O que eram aquelas luzes? Aquele som? Aquele clima? O debute do estádio mais importante do futebol mundial em finais de Libertadores estava lindo, tanto quanto uma menina de 15 anos em sua primeira grande festa, com o vestido perfeito, comprado pela dedicada mãe. Nesse caso, a mãe do “Maraca” era a torcida do Fluminense. O convite estava caro, tanto que a renda da partida Fluminense Vs LDU passou dos três milhões de reais, a maior renda da história do futebol brasileiro, portanto, não é preciso ser um especialista em economia para se dizer que foi a maior renda do futebol sul-americano de todos os tempos.
Dramático foi o início do jogo...
que demorou mais de cinco minutos para começar devido à ânsia dos fotógrafos por um lugar privilegiado. Cinco minutos foi, também, o tempo necessário para o gol da Liga Deportiva Universitária acontecer. Após falha da zaga Tricolor, que se preocupava em atacar junto com o front carioca.
Sofrendo estava a torcida.
Logo após o gol equatoriano, Washington perdeu um gol digno de aparecer no Bola Murcha do Fantástico.
Valente era a LDU...
que atacava bravamente, com contra-ataques cruéis e dolorosos. Eles não estavam com medo, tinham todo um país torcendo a seu favor. Bolanõs e o argentino Manso mostravam muita qualidade na ligação do meio de campo para o ataque.
Habilidoso foi Thiago Neves...
que dominou "la pelota", deu um drible seco no rival, e chutou no canto esquerdo de Cevallo.
Empatado estava o jogo.
Dois gols faltavam para o Flu levar a partida para o tempo extra, sabendo disso, Thiago Neves mais uma vez colocou a bola para dentro do gol da Liga. Ele veio sozinho de trás, como uma bala, o zagueiro, que supostamente estava dando cobertura para o goleiro, nem percebeu a passagem do camisa dez, que virou o jogo.
Cego foi o juiz argentino.
Hector Baldassi não marcou um pênalti claríssimo em Washington “Coração Valente”, que quase foi ás lágrimas devido a não marcação da infração.
Esperançosa foi a torcida para o segundo tempo.
Renato Gaúcho sacou o meia Ygor e colocou o artilheiro dos gols bonitos, Dodô. O Fluminense estava mais ofensivo que o EUA quando ofendido por um país árabe.
Vidente foi o comentarista Falcão, da Rede Globo...
quando disse: “Hoje parece ser dia do Thiago Neves”. Ele falou isso antes do jogo começar. Após uma falta na entrada da área, no mesmo lugar onde foi feito o gol contra o Boca Juniors, o ídolo da torcida Tricolor marcou o terceiro gol dele, e do time.
Desarrumada continuava a zaga do time das Laranjeiras.
A LDU ainda pressionava, apavorando os mais de 90 mil torcedores que lotaram o Mario Filho. A trave salvou o goleiro Fernando Henrique aos 23 do segundo tempo. Leitor, a Liga Deportiva sabe jogar futebol.
Abusado era Guerron.
O Ponta esquerda equatoriano segurava bem a bola com a sua habilidade. Em lance perto da área, chegou a rebolar na frente de Gabriel.
Disputada ficou a partida.
A equipe brasileira diminuiu sua força na frente, os equatorianos pareciam se conformar com o resultado, sendo cautelosos no ataque e unidos até demais na zaga (entenda-se, retranca).
A final foi para a prorrogação.
O primeiro tempo extra foi morno, os dois times estavam cansados, mas o Fluminense tinha mais habilidade, e chegava com mais perigo ao gol de Cevallo. Nos outros 15 minutos, o jogo esfriou de vez. Os atletas estavam em seu limite físico.
SUSTO!
O auxiliar anula um gol da LDU. O atacante estava na mesma linha do zagueiro do Flu, mas, ao ver que a marcação do bandeira, Fernando Henrique desistiu de ir na bola. Será que a bola ia entrar? Depois disso, Thiago Neves chutou colocado, mas Cevallos espalmou. Um minuto depois, Guerron desceu sozinho e foi agarrado por Luis Alberto, expulso corretamente logo em seguida.
A Taça Libertadores 2008 seria decidida nos pênaltis...
Mágico estava o Maracanã.
O que eram aquelas luzes? Aquele som? Aquele clima? O debute do estádio mais importante do futebol mundial em finais de Libertadores estava lindo, tanto quanto uma menina de 15 anos em sua primeira grande festa, com o vestido perfeito, comprado pela dedicada mãe. Nesse caso, a mãe do “Maraca” era a torcida do Fluminense. O convite estava caro, tanto que a renda da partida Fluminense Vs LDU passou dos três milhões de reais, a maior renda da história do futebol brasileiro, portanto, não é preciso ser um especialista em economia para se dizer que foi a maior renda do futebol sul-americano de todos os tempos.
Dramático foi o início do jogo...
que demorou mais de cinco minutos para começar devido à ânsia dos fotógrafos por um lugar privilegiado. Cinco minutos foi, também, o tempo necessário para o gol da Liga Deportiva Universitária acontecer. Após falha da zaga Tricolor, que se preocupava em atacar junto com o front carioca.
Sofrendo estava a torcida.
Logo após o gol equatoriano, Washington perdeu um gol digno de aparecer no Bola Murcha do Fantástico.
Valente era a LDU...
que atacava bravamente, com contra-ataques cruéis e dolorosos. Eles não estavam com medo, tinham todo um país torcendo a seu favor. Bolanõs e o argentino Manso mostravam muita qualidade na ligação do meio de campo para o ataque.
Habilidoso foi Thiago Neves...
que dominou "la pelota", deu um drible seco no rival, e chutou no canto esquerdo de Cevallo.
Empatado estava o jogo.
Dois gols faltavam para o Flu levar a partida para o tempo extra, sabendo disso, Thiago Neves mais uma vez colocou a bola para dentro do gol da Liga. Ele veio sozinho de trás, como uma bala, o zagueiro, que supostamente estava dando cobertura para o goleiro, nem percebeu a passagem do camisa dez, que virou o jogo.
Cego foi o juiz argentino.
Hector Baldassi não marcou um pênalti claríssimo em Washington “Coração Valente”, que quase foi ás lágrimas devido a não marcação da infração.
Esperançosa foi a torcida para o segundo tempo.
Renato Gaúcho sacou o meia Ygor e colocou o artilheiro dos gols bonitos, Dodô. O Fluminense estava mais ofensivo que o EUA quando ofendido por um país árabe.
Vidente foi o comentarista Falcão, da Rede Globo...
quando disse: “Hoje parece ser dia do Thiago Neves”. Ele falou isso antes do jogo começar. Após uma falta na entrada da área, no mesmo lugar onde foi feito o gol contra o Boca Juniors, o ídolo da torcida Tricolor marcou o terceiro gol dele, e do time.
Desarrumada continuava a zaga do time das Laranjeiras.
A LDU ainda pressionava, apavorando os mais de 90 mil torcedores que lotaram o Mario Filho. A trave salvou o goleiro Fernando Henrique aos 23 do segundo tempo. Leitor, a Liga Deportiva sabe jogar futebol.
Abusado era Guerron.
O Ponta esquerda equatoriano segurava bem a bola com a sua habilidade. Em lance perto da área, chegou a rebolar na frente de Gabriel.
Disputada ficou a partida.
A equipe brasileira diminuiu sua força na frente, os equatorianos pareciam se conformar com o resultado, sendo cautelosos no ataque e unidos até demais na zaga (entenda-se, retranca).
A final foi para a prorrogação.
O primeiro tempo extra foi morno, os dois times estavam cansados, mas o Fluminense tinha mais habilidade, e chegava com mais perigo ao gol de Cevallo. Nos outros 15 minutos, o jogo esfriou de vez. Os atletas estavam em seu limite físico.
SUSTO!
O auxiliar anula um gol da LDU. O atacante estava na mesma linha do zagueiro do Flu, mas, ao ver que a marcação do bandeira, Fernando Henrique desistiu de ir na bola. Será que a bola ia entrar? Depois disso, Thiago Neves chutou colocado, mas Cevallos espalmou. Um minuto depois, Guerron desceu sozinho e foi agarrado por Luis Alberto, expulso corretamente logo em seguida.
A Taça Libertadores 2008 seria decidida nos pênaltis...
e o Tricolor das Laranjeiras sucumbiu diante de Cevallos, que defendeu três cobranças e levou a taça para o Equador, um feito inédito até então. Parabéns, LDU! E Parabéns ao Fluminense, que não desistiu e lutou até o fim.
Imagens: www.lancenet.com.br, http://www.globo.com/
7 comentários:
O renatão mereceu!!!
Parabéns pelo texto thiagão... seu texto foi o jogo!!!
Fala, grande Pal!
Mano...ontem foi um dia difícil. A Libertadores pode ir embora de suas mãos num piscar de olhos. Em 1segundo. É, sem dúvida alguma, um dos três torneios mais difíceis de se ganhar em todo futebol. É tão dolorosa uma perda com essa que eu não sei nem o que dizer.
Abraços.
Como eu havia dito no texto q fiz na terça-feira, a imprensa depreciou a LDU. Não houve respeito e continua nao havendo. Fala-se mto dos erros q levaram o FLU a derrota, mas, são raros os lugares q ouço falarem sobre as virtudes q levaram o time equatoriano ao título.
Isso serve de amadurecimento para o ainda verde técnico Renato Gaúcho. Como treinador o discurso nao pode ser o de um boleiro. Depreciou o rival e acabou na lona.
Parabens a LDU... boa Thiago.
Não basta ser o melhor time p\ vencer uma Libertadores. Tem que ter a melhor estratégia. A melhor defesa. O melhor ataque. O melhor técnico.
O Flu teve só o melhor time.
Que pena, né, Fagnani?
Seu texto, sem comentários...
Olá Rafael,
Sim, podemos trocar os links. Achei o seu blog muito bom.
Abraço.
Rafael, ya te agregué a los link
O Maraca estava lindo mesmo. Deu pena da torcida do Flu, que tanto sofreu ao longo dos anos. Merecia uma redenção gloriosa.
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