quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Copa América e o favoritismo

Por: Rafael Zito

Nesta sexta-feira a bola rola para a 43ª edição da Copa América, a competição de maior relevância da América do Sul. Assim como nos torneios anteriores, Brasil e Argentina surgem como favoritos, porém, me arrisco a dizer que a principal candidata ao título é a seleção do Uruguai, comandada pelo excelente técnico Óscar Tabárez.


A Celeste Olímpica manteve em 2011 a base da equipe que fez ótima campanha na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Além disso, os uruguaios seguem comandados por Tabárez, que dá sequência ao trabalho eficaz do último Mundial. O Uruguai deve atuar no 4-3-1-2, com um losango no meio-campo. Neste sistema, o time terá uma linha defensiva sólida com quatro jogadores na defesa e três volantes, liberando as ações ofensivas para Diego Forlán, Luis Suárez e Edinson Cavani.


Forlán foi mal na temporada europeia pelo Atlético de Madrid, mas se sente a vontade atuando pela seleção, no qual exerce uma outra função. Atacante de origem, Forlán é meia-atacante quando atua com a camisa do Uruguai e é o principal responsável por municiar Suárez e Cavani. A qualidade do trio ofensivo e o entrosamento são as forças celestes para a conquista da Copa América.


Com relação a Argentina e Brasil, o fato é que ambas as seleções possuem mais jogadores de talento do que o Uruguai. No entanto, as equipes ainda estão em construção, já que Sérgio Batista e Mano Menezes estão iniciando seus trabalhos. Lógico que podemos ter uma final entre brasileiros e argentinos, principalmente pela qualidade dos atletas. Mas, por ser um esporte coletivo e por valorizar muito o trabalho em equipe, acredito que o Uruguai é o mais preparado para erguer a taça que não conquista desde 1995, quando o torneio foi disputado no próprio país.

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