sábado, 12 de fevereiro de 2011

Uma mamãe número 1

Por: Carolina Reis

Quando foi convidada a participar do US Open em 2009, Kim Clijsters não devia imaginar que, em dois anos, já estaria de volta ao topo do ranking da WTA (Women’s Tennis Association). Depois de dois anos e meio afastada das quadras, a belga voltou já campeã nos Estados Unidos, defendeu seu título no aberto no ano seguinte e conquistou recentemente o Australian Open; três títulos de Grand Slans desde sua volta.

Ontem, além de passar à semifinal do ATP de Paris vencendo a australiana Jelena Dokic, Clijsters ultrapassou a dinamarquesa Caroline Wozniacki e volta a ser a melhor tenista do momento. Em quadra ela já mostrava isso. Com um tênis consistente, fortes golpes e controle, principalmente emocional, da partida, a belga mostrou a todos que mesmo depois de ser mãe poderia facilmente voltar a figurar entre as melhores. A partida vencida em Paris foi a prova disso. Começou o primeiro tempo perdendo por 3 a 0, com a quebra de seu saque. Rapidamente se recuperou e não deixou a australiana marcar mais nenhum ponto. Com 12 games vencidos seguidamente, levou a partida em 6/3 e 6/0.

Ao site da WTA, Kim disse que está orgulhosa por alcançar o topo depois de sua volta ao tênis e também como mãe, e que para completar resta apenas retornar a Bélgica com o título do torneio. Nesta próxima fase, enfrentará a estoniana Kaia Kanepi, 17º do ranking.

Entre os homens: Federer poucas vezes é surpreendido, mas em 2009 não conseguiu conter os golpes fortíssimos de Juan Martin Del Potro e perdeu o título de US Open. Depois do aberto, o argentino sofreu uma lesão, afastou-se das quadras para se recuperar, e agora retorna ao circuito. No ATP de San Jose, venceu o ex-número um Lleyton Hewitt e vai às semifinais com Fernando Verdasco. Uma volta comemorada, já que Del Potro mostra golpes fortes e uma boa cobertura de quadra, além de ter humildade, qualidade rara entre tenistas.

Aberto do Brasil: Minha estréia no blog foi sobre Thomaz Belluci. Hoje me limito apenas a dizer que ele foi derrotado nas quartas do Aberto do Brasil por Juan Ignacio Chela e que agora é o 37º do ranking da ATP. Ricardo Mello também se despede de Sauípe nas semifinais, sendo derrotado por Alexandr Dolgopolov. Agora o ucraniano irá enfrentar o espanhol Nicolás Almagro pelo título. Aos brasileiros, resta torcer para Marcelo Melo e Bruno Soares vencer a final de duplas contra os espanhóis Pablo Andujar e Daniel Gimeno-Traver.

Imagem:
EFE

2 comentários:

Rafael Zito disse...

Muito legal sua postagem Carol.

A Kim Clijsters é uma tenista completa. Um jogadora sensacional e q sabe lidar muito bem com sua cabeça. Parece q depois de ser mãe ela voltou jogando ainda melhor. Atualmente, no meu ponto de vista, ela não tem adversária.

Importante também o retorno do Del Potro. Um jogador com muito talento e foi afetado por uma lesão grave e está com dificuldades para retornar em alto nível.

Sobre Bellucci me resumo a dizer q ele é lamentável. Ricardo Mello é mais fraco ainda. Já a dupla brasileira é bastante competitiva e merece ser observada com carinho pelo torcedor.

Carolina Reis disse...

É, e Melo e Soares venceram mesmo. Parabéns ao tênis brasileiro tão carente de ídolos desde o Guga. A dupla é boa e tem chances de ir bem no Masters.

E como você disse Rafa, o Bellucci é lamentável.

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