No último dia 26 de maio o Blog Jornalismo Esportivo esteve presente na apresentação da cobertura do Sportv da Copa do Mundo da África do Sul. Estiveram no local os jornalistas da emissora Lédio Carmona, Luiz Carlos Jr e Maurício Noriega. Aproveitando a oportunidade, os representantes do Blog JE, Rafael Zito e Sabrina Machado, conversaram sobre o Mundial com o Noriega. Além do batepapo, o evento contou com um desafio descontraído de futebol de mesa entre os jornalistas da emissora e os convidados presentes.No começo da entrevista com Noriega, conversamos sobre os favoritos para o Mundial. Para o jornalista, na Copa não há espaço para surpresas e os principais candidatos são as seleções acostumadas a chegar. “Os favoritos são aqueles de sempre. São os times grandes: Brasil, Argentina, Itália, acredito que a Inglaterra esse ano vai com um time legal e a Espanha passou a ser favorita depois que ganhou a Eurocopa em 2008. A Alemanha é outra que nunca se pode esquecer. A Copa não é muito lugar para zebra”, afirmou.
Esse será o primeiro Mundial disputado em solo africano. Além do país sede, a África do Sul, as demais seleções que representam o continente são Camarões, Gana, Argélia e Costa do Marfim, que está no grupo do Brasil. Na história das Copas, a melhor campanha de uma país africano foi a classificação para as quartas de final da Copa de 1990, quando Camarões foi eliminado pela Inglaterra, por 3 a 2, na prorrogação. Será que alguma seleção do continente conseguirá superar a campanha dos camaroneses no Mundial da Itália?
Questionado sobre a expectativa com relação aos sul-africanos, Noriega
A participação brasileira na competição começa na próxima terça-feira diante da Coreia do Norte. Além dos norte-coreanos, o Brasil enfrentará Costa do Marfim e Portugal, respectivamente. “Acho que tem um desnivelamento técnico muito grande em relação à Coreia do Norte. Por isso, o Brasil pode, mesmo com a retranca, furar o bloqueio por causa dessa falta de qualidade técnica dos jogadores. De repente um drible do Robinho, uma jogada individual. Os outros times são mais fortes, Costa do Marfim e Portugal. Seria bom para o Brasil não chegar ao jogo de Portugal precisando do resultado”, avaliou o jornalista, que está na África do Sul na cobertura do Sportv.
Faltando cinco dias para o primeiro jogo do Brasil, o técnico Dunga não deve fazer muitas alterações na equipe que atuou nos últimos dois amistosos contra Zimbábue (3 a 0) e Tanzânia (5 a 1). “É esse futebol que a gente viu aí. Não vai mudar muito não. É um time que marca muito forte, com uma defesa sólida e mortal no contra-ataque. Se os adversários derem o contra-ataque acho que o Brasil vai muito longe na Copa e com todas as chances de ser campeão”, opinou.
Um dos problemas do período de Dunga no comando do Brasil é a lateral esquerda. Pelo setor passaram Filipe Luís, Kleber, Carlinhos, Richarlyson, André Santos, Michael Bastos e Gilberto. Após quatro anos d
Com relação a sua preferência entre as duas opções de Dunga, o jornalista não teve dúvidas em apontar o jogador do Cruzeiro como a melhor alternativa. “Eu gosto mais do Gilberto. Por ser também jogador de meio-campo, tem um controle, toque de bola, ajuda a marcar. O Michael Bastos tem jogado muito mais como atacante do que qualquer coisa. Tem atuado em uma função mais voltada para o ataque”, declarou.
O lado esquerdo não é o único problema da convocação do treinador da Seleção. Assim como muitos analistas, Noriega acredita que o técnico chamou diversos jogadores que possuem características parecidas. Por esse motivo, o comentarista acha difícil que Dunga consiga alterar o jeito do Brasil atuar durante os jogos. “Mudar a cara do time não vai porque não tem muitos jogadores com essa característica. Não tem um Ganso, um Alex, um Diego. Os jogadores de meio-campo possuem as mesmas características. Você não tem um reserva para o Kaká, por exemplo. O jogador que entrar na vaga do Kaká, se ele não puder jogar, são todos jogadores diferentes dele. Talvez esteja aí uma grande dificuldade”, avaliou.
Durante a conversa, Noriega lembrou das dificuldades que o Brasil tem para enfrentar o
“A Espanha joga o que o Brasil costumava jogar. Tem o controle do jogo. O meio-campo da Espanha me grada mais do que o do Brasil pelo estilo. Mas, o meio-campo do Brasil é muito bom também, mas é diferente, mais marcador, de roubar a bola e acionar o ataque em velocidade. Gosto mais do estilo de jogo dos espanhóis. Um time que controla melhor: com a bola no chão e toques. Vi a Espanha jogar de perto na Eurocopa e fiquei muito impressionado com o entrosamento e com o toque de bola em velocidade”, analisou.
Imagens:
Divulgação / Editora Contexto
Rafael Zito
Sabrina Machado
Um comentário:
Quero ver o relato do jogo de botão: Zito x Nori
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